A queda do muro de Berlim, em 1989, também foi um marco no mundo da moda. A partir do momento em que se pode circular à vontade entre as duas alemanhas distintas, a música techno espalhou-se rapidamente.
Nasceram assim os clubbers, uma tribo urbana dos clubes underground, com cabelos excêntricos, piercings e roupas que, além de criativas, tinham uma mistura de cores psicadélicas, como amarelo, verde e laranja néon.
Esta foi a primeira vez que as peças néon ganharam destaque nas ruas, embora fossem consumidas apenas por um grupo específico.
Com o passar dos anos, as tendências foram mudando, claro, e os looks mais subtis e minimalistas começaram a ganhar destaque, deixando as peças de cores vivas para segundo plano.
Como bem sabemos a moda é cíclica e mais cedo ou mais tarde as peças antigas voltam as passerelles completamente reinventadas.
As peças néon fazem parte desse revivalismo. Voltaram nas apresentações da primavera 2018, com Rihanna a mostrá-las na coleção Fenty X Puma. Marc Jacobs também pintou o seu desfile de néon laranja, deixando o verde para o diretor criativo da Moschino, Jeremy Scott.