Há mais de um século, quando foram inventados, os jeans tinham um propósito puramente laboral: eram usados por mineiros que rastejavam por cima de pedras. Mais tarde, em 1969, vestiram centenas de hippies que, durante quatro dias, dançaram até não poderem mais no mítico festival Woodstock.
Nas décadas seguintes, os jeans continuaram a ter o seu protagonismo, mantendo o mesmo registo: largos e compridos, quase sempre em flare (ou à boca de sino, em linguagem popular).
Em 2000, deu-se a revolução do denim. O culpado? Hedi Slimane, na altura diretor criativo da Dior Homme. Decidido a dar uma nova (e arrojada) vida à maison francesa, o também fotógrafo de moda criou os skinny jeans, um modelo de calças de ganga super justo.
Na altura, a proposta pôs Karl Lagerfeld a fazer dieta. O diretor criativo da Chanel, que morreu a 19 de fevereiro (leia o artigo da NiT com o perfil do criador) emagreceu 40 quilos só para poder usar as peças do seu fiel amigo francês.
Desde então que as skinny jeans são o modelo mais usado em todo o mundo. Há cerca de quatro anos nasceu uma variação, as mom, porém, não tiveram grande sucesso.
Ao que parece, está tudo prestes a mudar. Nas últimas semanas têm surgido no street style as editor jeans, umas calças de ganga de cintura subida e suficientemente largas para se sentir confortável durante todo o dia. O comprimento termina acima do tornozelo, o que facilita o uso de botins — e também fica bem com sapatilhas.
A proposta já está à venda na Topshop (a marca tem, inclusive, uma categoria dedicada a ela) em vários tons de denim. A NiT fez uma seleção de jeans que vale a pena conhecer. Carregue na galeria para ver as nossas sugestões.