No final de abril, António Costa apresentou a todo o País as três fases de desconfinamento. Durante o discurso, enumerou quais seriam os serviços que iriam abrir por ordem cronológica. Em falta ficaram espaços como os ginásios, spas, discotecas e bares, cuja reabertura ainda se encontra em análise.
Nesta lista estão também incluídos os estúdios de tatuagens. Em entrevista à “Lusa”, citada pelo “Notícias ao Minuto”, Theo Pedrada, que faz parte do grupo de trabalho que fundou a Associação Portuguesa de Profissionais de Tattoo e Bodypiercing (APPTBP), diz que os profissionais do setor precisam de saber quando é que podem começar a trabalhar.
“Fiscalmente sempre estivemos incluídos no CAE dos cabeleireiros, esteticistas e barbeiros, mas quando deixaram estes profissionais voltar à atividade puseram-nos de lado”, comentou.
Este domingo, 24 de maio, foi anunciado que já foi entregue uma petição na Assembleia da República que pede “a reabertura de serviços de tatuagem e similares com a maior brevidade possível”. De acordo com a mesma publicação, o documento conta com 4.543 assinaturas e mostra que “é vontade generalizada dos profissionais desta área reabrir os seus estúdios”. Pede ainda que a reabertura seja em modo “safe & soft opening”.
Assinada pelo primeiro peticionante, Filipe Miguel Gil, o documento baixou à Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, a 13 de maio, e encontra-se, atualmente, em fase de apreciação.