Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro, António Costa, revelou no final da tarde desta quinta-feira, 4 de junho, que não há ainda uma data fixa para o levantamento das restrições na região de Lisboa e Vale do Tejo.
De acordo com o primeiro-ministro, tudo aponta para o dia 15 de junho, porém, datas concretas só serão decididas na próxima terça-feira em Conselho de Ministros, e após a sessão com o Infarmed, que se realiza no dia anterior.
Uma das respostas mais aguardadas prendia-se com a abertura completa dos centros comerciais nesta região. A data será também só definida no próximo dia 9 de junho.
“Não estamos perante uma situação de crescimento generalizado da pandemia, o que é muito bom. Podemos concentrar em cinco, os focos que existem na região, e dentro desses concelhos os focos estão muito bem delimitados e prendem-se com a construção civil e os trabalhadores de trabalho temporário”, referiu António Costa.
Na capital, as lojas do cidadão ficam também encerradas até pelo menos ao dia 15 de junho. Na mesma conferência, o primeiro-ministro afirmou que o País teve “sucesso no controlo da pandemia, mas houve queda abrupta na economia”.
São atualmente 100 mil os desempregados desde o início do surto, e 800 mil, o número de trabalhadores em situação de lay-off.
Para a educação, o governo vai investir 400 milhões de euros para assegurar a cobertura de rede, equipamentos de hardware, desenvolvimento de software e formação de docentes, para encarar esta nova fase.
Para os desempregados, o subsídio de desemprego será prorrogado até dezembro. E o lay-off simplificado mantém-se até ao final de julho para empresas que ainda não puderam reabrir, devido à pandemia, como é o caso das discotecas — que continuarão fechadas, sem qualquer data de previsão de reabertura.