O cartão surgiu em 2015 e é uma aplicação de dinheiro e cartão de débito para ajudar quem viaja a levantar dinheiro sem taxas— e o essencial é isto, mas há muito mais.
A questão é complexa, envolve taxas de câmbio, opção de carregar em libras, dólares e euros e depois trocar moedas na taxa de câmbio interbancária e não na de consumidores, mas basicamente o que lhe interessa é isto:
Primeiro instala a App Revolut, disponível para Android e iOS, através da Google Play ou App Store. Uma vez instalada, pode carregar a conta e gastar on-line através de um cartão de crédito eletrónico, armazenado de forma segura na aplicação, por exemplo para pagar a Uber no estrangeiro, ou comida.
Se preferir, no site, pede também um cartão físico, que demora alguns dias a chegar e custa aproximadamente seis euros. Quando o recebe, associa-o à sua conta e depois é só carregar, com transferências bancárias, por exemplo.
Se quiser poupar tempo, ao carregar escolhe logo a moeda do país para onde vai e assim o dinheiro fica disponível mais rápido. O serviço tem várias nuances consoante o uso, por isso se vai aderir o melhor é ler todas as perguntas e respostas no site e tirar todas as dúvidas.
Mas em linhas gerais, as grandes vantagens — aparentemente grandes o suficiente para o cartão se tornado um sucesso à escala mundial em pouco mais de um ano — é que pode carregar a conta a cada momento, mesmo já no estrangeiro, basta ter um computador.
Além disso, quase não paga taxas: se controlar os levantamentos não paga mesmo, e isto em qualquer país do mundo, porque o Revolut só cobra 2% por levantamento se ultrapassar os 200€ mensais (e mesmo ultrapassando paga menos do que com um cartão bancário). E ainda pode transferir dinheiro para outras contas usando SMS, email ou WhatsApp.