Um mês foi o prazo dado pela câmara de Barcelona ao Airbnb para que este retirasse 1036 alojamentos da cidade da plataforma online. O motivo era justo: os anunciantes eram inquilinos dos imóveis e não proprietários.
Embora tivesse cerca de 30 dias para cumprir a exigência, o Airbnb demorou poucos dias a apagar as casas da base de dados. Segundo Janet Sanz, responsável pela pasta da Ecologia, Urbanismo e Mobilidade de Barcelona, a plataforma online foi rápida, mantendo-se assim “a boa vontade da empresa em continuar a trabalhar com a autarquia”.
Sanz disse ainda que, a partir de setembro, a comunicação entre os dois órgãos vai ser mais fluida, de forma a acabar de vez com as ilegalidades. Segundo o Dinheiro Vivo, está a ser desenvolvida uma ferramenta que só permite que anunciantes insiram imóveis que tenham número de registo.
“Isso vai garantir o decréscimo da oferta de habitações turísticas ilegais ao mesmo tempo que assegurará que estas casas estejam ao serviço da população e não do lucro associado a uma atividade turística que não cumpre as condições legais”, disse Janet Sanz.