Lisbon South Bay. É este o novo nome do Arco Ribeirinho do Sul, um projeto que prevê a requalificação de antigas áreas industriais da Quimiparque, no Barreiro; da Siderurgia, no Seixal; e da Margueira, em Almada. O nome e o Plano de Marketing Territorial para o Arco Ribeirinho Sul foram apresentados esta quinta-feira, 25 de junho, pela administração da empresa Baía do Tejo e pelos presidentes das câmaras municipais de Almada, Seixal e Barreiro no Museu Industrial Baía do Tejo.
Com o objetivo de criar uma marca forte e coesa, o nome foi escolhido a pensar na internacionalização da região. Desta forma, todos os possíveis investidores estrangeiros percebem de imediato onde se localizam estes territórios. A possível perda de identidade não assusta os autarcas.
Em entrevista ao jornal “Público“, Joaquim Judas, presidente da Câmara de Almada, disse: “Isto está como o Paracetamol para o Ben-u-ron, o Arco Ribeirinho Sul será sempre o nosso paracetamol”.
Segundo Jacinto Pereira, presidente da Baía do Tejo, já existe interesse de investidores nacionais e internacionais, e em breve devem ser fechados os contratos. O nome Lisbon South Bay engloba apenas três dos seis municípios do Arco Ribeirinho Sul, uma vez que são os únicos em que a Baía do Tejo detém territórios. O Plano de Marketing Territorial para o Arco Ribeirinho Sul resultou da realização de 1.048 entrevistas à população e entidades.