A campanha de recrutamento de inverno de uma das cadeias de hotéis mais famosas do mundo arranca já este mês. O Club Med está à procura de 130 portugueses com vontade de trabalhar num ambiente de luxo rodeado de neve e desportos radicais nos seus resorts dos Alpes franceses, italianos e suíços.
As vagas vão ser preenchidas até fevereiro de 2020. Durante as campanhas de inverno, o Club Med procura maioritariamente profissionais que queiram trabalhar num dos seus 18 resorts nos Alpes, o que significa que apenas 10 por cento dos 130 candidatos vão ficar no nosso País.
No ano passado, um porta-voz da cadeia explicou à NiT que a necessidade de mais profissionais portugueses, reflete o aumento de hóspedes internacionais. De acordo com o escritório português do Club Med, “70 por cento dos clientes portugueses vão para os Alpes franceses esquiar durante a época de inverno, os restantes 30 por cento preferem os destinos de praia de longa duração.”
Das posições disponíveis, 80 são para hospitalidade, restauração e luxo — como empregados de andares, bartenders, pasteleiros, sous-chef ou rececionistas —; 20 são para desportos e lazer — assistentes infantis e coordenadores — e 30 são para suporte e vendas — como terapeutas de spa, enfermeiras e vendedores.
Entre os requisitos necessários, é obrigatório saber falar inglês. O francês, espanhol e italiano são valorizados — quanto mais línguas falar, melhor. O Club Med procura pessoas que já tenham alguma experiência nas áreas de preferência. As soft skills destacadas pela empresa são o entusiasmo, simpatia, sentido de responsabilidade, capacidade de servir e um espírito festivo.
Dependendo das necessidades de cada resort nos Alpes, os primeiros candidatos poderiam começar o quanto antes ou algures entre outubro e dezembro. As candidaturas deverão ser feitas pelo site de recrutamento da cadeia.
Entretanto, o Club Med revelou à NiT que está a preparar um novo resort de luxo em Marbella para meados de 2020 (nunca antes de abril). O Magna Marbella vai localizar-se na Costa del Sol, num terreno com 14 hectares e precisou de um investimento de 70 milhões de euros. O novo empreendimento vai criar cerca de 320 empregos, dos quais mais de 270 se destinam às áreas de hospitalidade e catering.