Não vai ser fácil andar por Lisboa no próximo ano. Dois túneis a atravessar a cidade, construção e reabilitação de coletores e bacias de retenção, vias de acesso condicionado. As obras do Plano Geral de Drenagem de Lisboa vão arrancar em 2018, e serão essenciais para combater as inundações da cidade. Infelizmente, vão trazer uma série de problemas.
“As obras não vão começar logo no início do ano, mas vão começar em 2018”, explicou José Saldanha Matos, mentor do projeto, ao jornal “i”. As obras vão durar pelo menos quatro anos: “(…) podem até durar mais, caso sejam feitas obras de reabilitação ao longo do tempo.”
E o que é que vai acontecer exatamente na cidade? Para começar vão ser construídos dois túneis: um de Monsanto a Santa Apolónia, que vai chegar a atingir os 70 metros de profundidade em algumas zonas; e Chelas-Beato, com 50 metros. Monsanto, Santa Apolónia, Chelas e Beato serão, portanto, as zonas mais afetadas.
Há mais: vão ser criados os estaleiros necessários para servir de apoio aos trabalhadores, e algumas vias vão ter inevitavelmente acesso condicionado.
As obras do Plano Geral de Drenagem de Lisboa têm um investimento estimado de 106 milhões de euros.