O Presidente da República acredita que ainda é cedo para tirar conclusões firmes sobre os efeitos da reabertura faseada de atividades na evolução da pandemia do novo coronavírus; até porque o desconfinamento tem sido feito de forma muito contida.
“O desconfinamento em Portugal, começado a partir do dia 3 de maio, foi um desconfinamento muito contido. Os portugueses foram sensíveis àquilo que lhes foi pedido de fazerem a abertura por pequenos passos, portanto, a grande maioria continuou a ser muito contida. O que quer dizer que não temos muitos dados que permitam retirar conclusões firmes”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Infarmed, em Lisboa.
Citado pela Lusa, Marcelo considerou que para esta contenção contribuiu também uma comunicação muito boa entre as autoridades sanitárias e os portugueses e que “os passos dados estão a ser dados a um ritmo e com uma intensidade que correspondem a esse diálogo”.
O Presidente lembrou no entanto que “não passaram ainda 15 dias, o que significa seis dias de incubação e oito dias de comunicação, de reporte às autoridades sanitárias”, desde que se iniciou essa reabertura por etapas; e apontou os dias 18 de maio e 1 de junho, para os quais estão previstas as próximas etapas desta reabertura gradual, como “dois momentos significativos” que Portugal tem pela frente.