O município de Espinho preparou um plano para o regresso às praias de onde constam divisões com grades e vigilância por drone, anunciou esta quinta-feira, 7 de maio, a autarquia, citada pela “Lusa”.
Foi também feita uma recomendação pelo município ao governo, para a criação de uma bandeira que indique a ocupação máxima das praias.
Espinho conta com oito quilómetros de costa, dividida em várias praias, vigiadas e não-vigiadas. A câmara municipal definiu várias medidas para fomentarem o distanciamento social, e que aguardam aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente.
“Tudo será articulado com os concessionários, com a Autoridade Marítima e com o Instituto de Socorros a Náufragos, para que a permanência na praia possa ser o mais segura possível dentro das restrições a que estamos obrigados este ano”, disse à mesma publicação o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira.
O gradeamento pretende facilitar o controlo das entradas e saídas das praias. Planeia-se ainda que existam vigilantes, que se deslocam em motos 4×4, com uma rede de rádio própria, bem como um drone.
O objetivo do drone, segundo a autarquia, é ter uma imagem mais geral das praias e “comunicar com os cidadãos em terra através de um altifalante incorporado, emitindo mensagens de prevenção destinadas, por exemplo, a dissuadir aglomerações, a alertar para riscos e a apoiar a tomada de decisões de socorro e o envio de meios necessários”.
Além disso, do plano faz ainda parte “colocar-se apenas um nadador-salvador nas concessões contíguas e manter-se dois nas praias isoladas, dado que muitos concessionários não terão capacidade financeira para suportar o dispositivo habitual e se prevê dificuldade em contratar novos técnicos”.
Para compensar, a autarquia prevê também que o serviço dos nadadores-salvadores seja alargado, passando assim a estar disponível nos areais entre as 9 e as 19 horas, ao contrário do horário habitual, das 10 às 18 horas.