Esta quinta-feira, dia 19 de março, o país acordou em estado de emergência. O que isso significa em teoria já a maioria das pessoas entende, e pode ser confirmado pelo decreto do Presidente da República, entretanto revelado. As medidas mais restritivas que trará na prática só agora vão ser conhecidas, até porque ainda vão ser definidas — num Conselho de Ministros de emergência, que começa a reunir logo esta manhã.
Segundo o “Expresso“, já são, no entanto, conhecidas as recomendações da Direção Geral de Saúde para o Governo. Em cima da mesa do Conselho de Ministros, diz a versão online do jornal, estão várias restrições mas não está a quarentena ou recolher obrigatório.
A lista, a que o jornal teve acesso, levanta a hipótese de encerrar todas as atividades que impliquem a presença física dos clientes dentro de espaços. Supermercados, postos de combustível, farmácias e bancos são as exceções, sendo criada uma lista dos estabelecimentos que têm mesmo de continuar abertos e uma dos que têm de fechar.
É também recomendada que os restaurantes e bares funcionem apenas na venda para fora ou entregas em casa; que o teletrabalho seja obrigatório para todas as funções que o permitirem; que os serviços públicos sejam reduzidos ao essencial; que se fechem instituições culturais, bibliotecas, locais de atividades de lazer, cinemas, teatros, parques de diversões, academias, agremiações, clubes e bares entre outros; que se mantenha o funcionamento dos órgãos de comunicação social, mas com medidas de distanciamento social; e que se diminua a lotação dos transportes públicos;
O governo deverá ainda dedicar atenção especial aos idosos isolados e sem abrigo, promovendo o acesso a bens essenciais ao domicílio para quem tem mais de 65 anos.
O jornal destaca que estas são apenas medidas que o Conselho de Ministros ainda vai analisar e que mesmo as decisões tomadas não serão estanques.