Estávamos em 2007 quando a organização ambientalista WWF promoveu uma iniciativa em Sidney, na Austrália: desafiar pessoas e empresas a apagarem as suas luzes durante uma hora, como chamada de atenção e tomada de posição para a questão das alterações climáticas. Mais de dois milhões de pessoas e de duas mil empresas aderiram, logo nessa primeira vez.
Nos anos que se seguiram, vários países associaram-se à iniciativa, e não tardou a vermos grandes marcos como a Ponte Golden Gate, em São Francisco, o Coliseu de Roma ou a Torre Eiffel em Paris, ficarem sem luz pela causa.
Já em Portugal o começo foi tímido: nos primeiros anos ouvíamos falar da Hora do Planeta de passagem nas notícias, depois começámos a ver ações nas principais metrópoles ou concelhos mais ativos. Agora, em 2018, são quase 80 os municípios portugueses que já anunciaram que vão aderir à iniciativa. Marque na agenda pois é já este sábado, 24 de março, com o habitual fecho de luz marcado para entre as 20h30 e as 21h30.
Em Lisboa e Cascais, a data assinala-se com uma pedalada, mas concelhos como Barreiro, Portimão e Lagos apagam as luzes de locais icónicos ou municipais. As ações são hoje, como há 11 anos, meramente simbólicas, mas comprovam uma realidade importante — a de que com pequenos gestos se conseguem grandes mudanças.