A partir de 2020, a TAP vai fazer mais quatro voos por semana para o Brasil. O anúncio foi feito pela companhia esta terça-feira, dia 13 de agosto, num comunicado publicado no site que apresenta o plano de rota da empresa portuguesa para o próximo ano. Segundo a informação disponibilizada, Natal e Belém são as duas cidades do Brasil que passam a ter cinco voos semanais cada — mais dois voos por semana do que os três operados atualmente.
Outra das grandes apostas vai para os Estados Unidos. As novas ligações para o país do outro lado do Atlântico contam com quatro voos diários para as cidades de Nova Iorque, com partidas de Lisboa e do Porto (que passará a ter voos diários), voos diários para Washington e Chicago e dez voos por semana para Miami, em vez dos atuais sete.
O plano prevê ainda que a TAP deixe de voar para o aeroporto de London City, o mais central da cidade de Londres, no Reino Unido. A empresa justifica esta escolha com a “incerteza” associada ao Bexit, bem como os resultados abaixo do esperado para este aeroporto. As aeronaves que fazem esta ligação vão, no próximo ano, ser direcionadas para reforçar as ligações entre Lisboa e Porto, mas também entre as cidades portuguesas e os aeroportos londrinos de Heathrow e Gatwick.
Os voos entre a capital portuguesa e o aeroporto Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto, têm vindo a aumentar, registando um aumento de 20 por cento entre 2017 e 2018, a que se acrescem 11 por cento na primeira metade de 2019. Assim, em 2020, a empresa reforça as ligações diárias entre as duas cidades portuguesas, mas vai reduzir o número de viagens que ligam o Porto a Lyon e a Barcelona. Também as ligações entre o Porto e o Funchal vão aumentar, passando a ter mais um voo diário.
Estugarda, Colónia e Basileia vão deixar de ter ligações aéreas diretas, num plano da companhia aérea portuguesa para reforçar os voos diários e semanais para várias cidades espanholas — Barcelona, Bilbao, Málaga e Valência — e introduzir a ligação a Santiago de Compostela, que passam a ser feitas com as aeronaves que atualmente voam para os destinos cortados.
Ainda este ano, os voos da companhia portuguesa para Luanda e Maputo vão passar a ser feitos nos novos modelos A330neo, que têm vindo a gerar polémica por provocarem enjoos, vómitos e mal-estar entre a tripulação e passageiros em viagens de longo curso.