Foi um dos assuntos mais comentados na manhã desta quarta-feira, 1 de julho, nas redes sociais: por que estariam tantos aviões, em várias cidades do País, a fazer voos tão rasos? Seria alguma ameaça estranha à segurança nacional que só conheceríamos mais tarde? Treinos? Mera prevenção?
Tratou-se, muito simplesmente, da Força Aérea Portuguesa a celebrar os seus 68 anos de vida. E, em simultâneo, a dedicar manobras e voos às vítimas da pandemia do novo coronavírus.
Este ano, aquela entidade levou as celebrações a um novo patamar: nas suas redes sociais tem havido nos últimos dias adivinhas, passatempos, fotos, vídeos, curiosidades. E, para este 1 de julho, o dia do aniversário, estava marcado o ponto alto das celebrações — carregado de simbolismo, nestes tempos mais difíceis que vivemos.
Todas as capitais de distrito do País tinham previstas as passagens de várias aeronaves, entre as 10 horas e as 12h30. Aviões ou aeronaves Chipmunk, C-130H, C-295M, Epsilon TB-30, P-3C e F-16 estariam no ar, um festim para os fanáticos da aviação.
Em Lisboa, a Força Aérea realizou mesmo a manobra aérea denominada ‘Missing Man’, sobre o Mosteiro dos Jerónimos, especialmente dedicada às vítimas da Covid-19.
Já ao final desta manhã, a instituição informou que, devido a situações meteorológicas adversas, as passagens previstas para Braga, Guimarães e Viana do Castelo foram adiadas, sendo em breve anunciada uma nova data para as concretizar. Já as restantes capitais de distrito passaram, como previsto, a manhã a ver aviões.
Informamos que devido a condições metereológicas adversas não foi possível realizar as passagens aéreas previstas em,…
Publicado por Força Aérea Portuguesa em Quarta-feira, 1 de julho de 2020