Esta segunda-feira, 15 de junho, o vice-presidente da autarquia, João Paulo Saraiva, apresentou em conferência de imprensa a estimativa para o impacto da economia em Lisboa. O valor foi corrigido face ao apresentado no início do mês.
“É uma nova estimativa em face daquilo que temos, os dados que temos neste momento, e que está corrigida para 250 milhões”, ao invés dos anteriores 273 milhões de euros apresentados. De acordo com o vice-presidente, que é também responsável pelo pelouro das Finanças, “as previsões são feitas ao dia”.
Por enquanto, estimam-se diminuições da receita em 221,7 milhões de euros e uma quebra de 95,3 milhões de euros do valor arrecadado com a cobrança de impostos e de 33,2 milhões em taxas. Em “vendas de bens e serviços”, a queda é de 28, 6 milhões de euros.
No entanto, “não haverá saldo negativo nas contas de 2020”, uma vez que será utilizado o que era “a reserva de contingência”, referiu João Paulo Saraiva. Uma das medidas que implicou perda de receita foi a isenção do pagamento de rendas em espaços municipais, que representaram uma perda de 2,1 milhões de euros.