A Câmara Municipal de Lisboa decidiu reforçar o fundo de emergência social dirigido às famílias, bem como criar uma linha de apoio para bens, serviços e equipamentos necessários às instituições, no valor de 25 milhões de euros.
O anúncio foi deito esta quarta-feira, 25 de março, no âmbito de um pacote de medidas adicionais da autarquia para apoiar o rendimento das famílias e das empresas, na luta contra a pandemia do novo coronavirus.
Citado pela Lusa, o presidente Fernando Medina adiantou que irá reforçar o fundo de emergência social dirigido às famílias e às instituições sociais, sendo também criada “uma linha específica de apoio de todos os bens, serviços e equipamentos que se tornem necessários nesta situação de emergência às diversas instituições da cidade”, no valor de 25 milhões de euros.
Já na noite de terça-feira, o município da capital anunciara que vai suspender, com efeitos imediatos e até 30 de junho, as rendas das 24 mil casas municipais.
Segundo a CML, o valor que não será cobrado poderá ser liquidado durante 18 meses, sem juros. Além disso, a “qualquer momento as famílias poderão solicitar a reavaliação do valor das rendas”, nomeadamente por diminuição de rendimentos do agregado, por razões de desemprego ou acentuada quebra de rendimentos, adiantou então.
A medida chega a 70 mil lisboetas, mas a câmara vai também isentar o pagamento de rendas, até 30 de junho, de todos os estabelecimentos comerciais em espaços municipais fechados, quer sejam da autarquia ou de empresas municipais, que estejam fechados. Vai ser também criada uma equipa de apoio às micro, pequenas e médias empresas, com informação sobre todos os apoios disponíveis.