Explorar a vida selvagem no rio Hudson (em Nova Iorque, EUA), conhecer os Cães de Chernobyl (Slavutych, Ucrânia), observar e fotografar abutres (na Guarda, Portugal), ou golfinhos em Lisboa, experiência com burros (Aljezur, Portugal), assistente de Investigação de Gibões (Phuket, Tailândia) chá com ovelhas brincalhonas (Loch Lomond, Reino Unido) ou descobrir raposas do Ártico (Isafjordur, Islândia). São estas algumas das experiências que pode a partir de agora marcar através da Airbnb, em todo o mundo.
A plataforma lançou na quinta-feira, 3 de outubro (véspera do Dia Mundial do Animal, que se assinalou a 4), a nova categoria Experiências com animais, que oferece aos viajantes a oportunidade de os compreenderem melhor, com a ajuda de anfitriões especializados e cuidadosos.
É um novo padrão para o turismo animal, diz a Airbnb, que garante que se compromete a proteger o bem-estar dos animais em todas as experiências. Para isso, conta com a colaboração com a World Animal Protection.
Com um total de mil experiências lideradas por mais de 300 espécies e pelos seus “defensores humanos”, os hóspedes na plataforma podem agora fazer stand up paddle com corgis, caiaque com conservacionistas marinhos, aprender com apicultores urbanos ou, até mesmo, conhecer um bulldog “skater”. Em Portugal, algumas das experiências disponíveis na plataforma incluem observar golfinhos, passear cães abandonados ou observar e fotografar abutres. Pode ainda desfrutar da hora do chá na companhia de ovelhas ou de safaris sustentáveis com duração de vários dias.
Em muitos dos locais, os turistas vão interagir com animais em lugares que permitem uma observação respeitadora e que proporcionam uma sensação de ligação com as espécies: que pretende, garante a plataforma, “ir além das selfies e dos espetáculos com animais”. Os mais aventureiros vão poder ajudar a salvar cachorros abandonados em Chernobyl, ou até descobrir a raposa do Ártico.
Destas aventuras, mais de cem experiências com animais na plataforma têm objetivos solidários e atribuem as receitas das suas reservas a associações sem fins lucrativos. Estas experiências, cujas causas incluem a conservação e o resgate de animais, ou cuidados veterinários, contribuem para aumentar o impacto das associações e promover a empatia. É o caso de experiências que permitem interagir com cavalos resgatados ou passar um dia com burros.
Quanto às regras, são claras: não são permitidas experiências que envolvam o contacto direto deliberado com animais selvagens na natureza, como por exemplo interagir com os mesmos ou alimentá-los. A proibição de mamíferos marinhos em cativeiro é outra imposição, bem como a exclusão de passeios de elefante, interações com felinos de grande porte, comércio ilegal de animais selvagens, eventos desportivos, como a caça, ou espetáculos com animais para entretenimento. Não é permitido o uso de animais selvagens para fotografias ou qualquer técnica de treino negativa.