A maioria das entidades de saúde internacionais assumem apenas a tosse seca e persistente e a febre como sintomas oficiais da Covid-19. Agora, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDS), nos Estados, acaba de adicionar à lista mais seis novos possíveis indicadores de infeção.
O objetivo desta atualização é ajudar as populações a detetar a doença o mais cedo possível. De acordo com a CDC, “pessoas com Covid-19 têm reportado um vasto leque de sintomas — desde sintomas mais ligeiros a graves”.
Os novos possíveis sintomas são arrepios, tremores juntamente com arrepios, dores musculares, dores de cabeça, garganta inflamada e perda de paladar ou olfato. Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, qualquer um destes sintomas, assim como os três já reconhecidos pelas entidades, podem manifestar-se entre dois a 14 dias após contacto com o novo coronavírus. A transmissão por pessoas assintomáticas (sem sintomas) ainda está a ser investigada.
No site oficial do Serviço Nacional de Saúde pode ler-se que os sintomas mais comuns são a febre (temperatura acima dos 38 graus), tosse e dificuldade respiratória (como falta de ar).
“Também pode surgir dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça e/ou musculares e cansaço. Em casos mais graves, pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte”, explica.
Em Portugal, especificamente, o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), referente a 27 de abril, revela que tosse (50 por cento) é o sintoma mais comum, seguida de febre (36 por cento), dores musculares (26 por cento), cefaleia (23 por cento), fraqueza generalizada (20 por cento) e dificuldade respiratória (15 por cento).
Os cuidados a ter quando sair de casa para evitar o contágio
Perante a maior pandemia deste século, todos os cuidados são realmente poucos. É por isso que se deve estar atento a todos os truques e recomendações. Já revelámos a melhor forma de desinfetar a casa, o telemóvel, a que temperatura deve lavar a roupa na máquina e também a melhor forma de fazê-lo à mão. E quando sai de casa? Há, pelo menos, 12 cuidados que deve ter para não ser contagiado pelo novo coronavírus.
Foram todos revelados na página de Facebook da Direção-Geral da Saúde (DGS) numa publicação feita a 13 de abril e, embora algumas das dicas não sejam novidade para muita gente, há outras das quais provavelmente nunca ouviu falar.
Alguns gestos simples fazem a diferença na proteção contra a COVID-19. Um conselho da @DGSaude. Saiba mais informação: https://t.co/ULmfCJcOTM #Saúde #SNS #UmconselhodaDGS #COVID19PT #estamoson pic.twitter.com/TPUsbyrKwv
— SNS_Portugal (@SNS_Portugal) March 31, 2020
Uma das recomendações é sair de casa de cabelo apanhado. Segundo vários especialistas, o novo coronavírus pode ficar no cabelo, pelo que é uma forma de prevenir essa possibilidade.
Sobre isso, Adam Friedman, médico e presidente interino de dermatologia da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, disse, citado pelo jornal americano “Today”, que lavar o cabelo com frequência é a melhor solução. Mas, deixa o aviso: não há necessidade de entrar em pânico e lavar o cabelo várias vezes num dia.
“Não acho que se precise de ser tão agressivo. Não é o mesmo que lavar as mãos. A maneira como o vírus nos infetará é através da mucosa. É assim que entra. Se o seu cabelo não estiver literalmente a cair na sua cara ou se não estiver a passar as mãos nele, acho que há menos risco”, revelou.
Mas há mais cuidados que deve ter quando sai de casa. Carregue na galeria e tome nota dos 12 referidos pela DGS.