Desde o início da pandemia, a Direção-Geral da Saúde (DGS) fez tudo bem. Foi esta a mensagem que a responsável máxima desta entidade fez questão de transmitir esta segunda-feira, 29 de junho, na habitual conferência de imprensa de acompanhamento da evolução da pandemia em Portugal.
Aos jornalistas, Graça Freitas defendeu que o papel da DGS foi essencial no controlo do coronavírus em Portugal, frisando que “a DGS agiu, desde o início desta pandemia, de acordo com o que era a melhor evidência científica à data”. “Desde o início defendemos a aplicação de quatro grandes medidas de prevenção: distanciamento físico ou social; higienização das mãos, etiqueta respiratória e a limpeza de superfícies”, recordou, lembrando ainda que a DGS passou a defender o uso de máscaras como “medida complementar” quando surgiram evidências do benefício do uso das mesmas.
“Desde o primeiro dia, preconizámos que os casos positivos e os seus contactos tinham de ser isolados”, continuou, afirmando mesmo que “sem isto [o conjunto das medidas] não teríamos uma evolução tão moderada da pandemia”.
“Foi o plano de contingência que a DGS desenvolveu que permitiu fazer face aos casos mais complicados” da doença no nosso País, assegurou ainda Graça Freitas.