Os bares são dos poucos espaços que ainda não tiveram permissão para reabrir, o que tem gerado revolta no setor. Questionada sobre este tema, durante a conferência de imprensa desta quarta-feira, 24 de junho, a diretora-geral da Saúde disse que “não é uma questão de abrir ou não abrir, é uma questão de cumprir regras”.
“O governo autorizou muitas lojas a abrir, mas isso não isenta que não tenham de ser cumpridas as regras. A questão dos bares não é uma questão em abstrato, tem de haver um compromisso das entidades”, acrescentou.
Segundo Graça Freitas, teoricamente, se um bar abrir e se o dono desse espaço obrigar os seus clientes a cumprir as regras, então, “podemos ter um grupo de pessoas, mas que estão ali ordeiramente, com distanciamento físico, higienizarão das mãos e que não troca objetos”. Isto, garantiu, minimiza o risco de contaminação.
Para a responsável, tem de existir quase uma carta de compromissos, ou uma carta de conduta, em como vão zelar pelo cumprimento das regras.
Se não se cumprirem as regras, explicou, “é do ponto de vista da saúde publica indiferente se vai haver uma festa em casa ou um ajuntamento num bar”.