As máscaras de proteção passaram a ser uma realidade em todo o mundo e há centenas de modelos à venda. Porém, não se pode confiar em todos. A Direção-Geral do Consumidor (DGC) e o sistema europeu de alerta rápido para produtos não alimentares (Rapex) denunciaram quatro modelos de máscaras.
Os avisos surgiram no site da DGC na terça-feira, 4 de agosto, mas só agora se tornaram conhecidos. Neles pode ler-se que a “insuficiente” retenção de partículas/filtros destes produtos aumentam o risco de infeção se não forem usadas medidas de proteção adicionais, como o distanciamento social.
As máscaras que foram motivo de alerta são as seguintes: as máscaras de proteção respiratória auto filtrante do modelo FFP2 KN 95, modelo KN 95, modelo YK01 FFP2 e da marca JY.M9.
A Direção-Geral do Consumidor proibiu a comercialização de um dos produtos, ordenou a destruição de outro e sobre os restantes dois emitiu avisos acerca dos riscos para a saúde e segurança dos utilizadores.
Duas semanas antes, a 13 de julho, outro alerta sobre máscaras foi emitido pela DGC, a vários lotes do produto KN95 da marca NEP, oriundo da China e vendido numa caixa de cartão contendo 50 unidades, e cujo defeito técnico é também a retenção de partículas no material filtrante com um valor medido de 62 por cento.