Basta entrar no Instagram oficial de Helena Coelho, que tem mais de 42 mil seguidores, para confirmar que se mantém numa bela forma aos 36 anos. No entanto, há um ano, a modelo e antiga apresentadora da RTP foi recusada numa produção em biquiní para a revista “Ativa” por, supostamente, estar “gorda”. Desde aí que circulam centenas de fotografias sensuais nas suas redes sociais.
Depois de termos falado com Catarina Gouveia e Vanessa Martins — que também seguem estilos de vida saudáveis —, a NiT entrevistou Helena Coelho para saber mais sobre os seus truques para manter a linha. Pelo meio, descobrimos que a preocupação com a alimentação foi algo recente e que ainda está a tentar adaptar-se a esta ditadura.
Sempre teve preocupação em levar um estilo de vida saudável?
Eu fiz aeróbica de competição durante alguns anos. Aliás, fiz ginástica durante nove anos. No entanto, quando fui viver para o Japão aos 18 anos deixei completamente e, a partir daí, se calhar ia ginásio dois meses por ano. Há fases em que realmente vou mais e outras em que deixo completamente de lado. Ainda assim, acho que a genética e o facto de ter um bom metabolismo ajudam.
Quando é que houve um ponto de viragem?
Foi a partir dos 30 anos que comecei a notar mais diferenças no meu corpo e comecei a ter mais cuidados, não só com a pele mas em relação à alimentação também. Não comecei logo a colocar esta ideia em prática, comecei a fazê-lo há dois anos mais ou menos. Contudo, notei logo diferenças. Na pele só usava produtos biológicos que não têm fertilizantes, até porque ser saudável não se trata apenas daquilo que se come. A verdade é que a nossa pele também é um órgão, e o maior que nós temos, e tratá-la desta forma faz uma diferença enorme. Aos 30 anos usava tudo e mais alguma coisa mas só com estes cremes é que notei grandes diferenças. Aliás, uso um creme com plantas da Sibéria e notei diferença passado um mês de o usar.
Teve de fazer muitas alterações na alimentação?
Comia muito pão e deixei de fazê-lo, e também optei por não beber mais leite de vaca. Os queijos é que não consigo mesmo resistir. Também deixei os fritos e, sobretudo, comecei a escolher muito mais à base de vegetais. Pode parecer pouco mas antigamente eu não tinha esses cuidados. Aliás, até há bem pouco tempo. Não tinha cuidado em que o prato tivesse mais verdes do que outras cores. Por isso, comecei a privilegiar superalimentos recentemente, como o abacate e a batata doce. Afinal, já tenho 36 anos e é preciso ter cuidados redobrados.