É comum ouvir-se dizer que a cozinha japonesa é uma das mais saudáveis de todo o mundo. Porém, o que talvez ainda não saiba é que também é vista como um método para alcançar um dos objetivos mais desejados: perder peso. É por isto que a dieta japonesa é tão famosa. Mas será que é segura?
Esta dieta é uma daquelas que promete uma grande perda de peso em pouco tempo. Para sermos mais concretos, são cerca de seis quilos numa semana.
Segundo a nutricionista Bárbara de Almeida Araújo, é uma dieta restritiva em termos calóricos e com baixo teor de hidratos de carbono — razão pela qual não deve ser seguida durante longos períodos de tempo.
No que consiste a dieta?
Na prática, a dieta japonesa baseia-se numa combinação rigorosa entre leguminosas, verduras e frutas, de forma a que o organismo consuma mais nutrientes e menos calorias.
Mas atenção: “Para se obterem os resultados prometidos a dieta, ela deve ser seguida à risca. Isto quer dizer que não se podem fazer substituições. É que acaba por não ter nada a ver com a alimentação tradicional japonesa e apenas se podem fazer três refeições por dia, sendo que de manhã apenas se bebe água ou café”, alerta a também autora do blogue “Manias de Uma Dietista“.
Outro ponto importante é a importância de beber cerca de três litros de água. Assim, irá favorecer a eliminação de toxinas.
É segura?
Com esta dieta irá garantidamente perder peso, já que a ingestão calórica é muito baixa. É por isso que ela é tão famosa em todo o mundo e tem tanto sucesso. Mas não é assim tão simples como parece.
“Não se pode dizer que é uma dieta equilibrada. Este método pode provocar dores de cabeça, tonturas e fadiga. Além disso, é difícil de seguir e não dá liberdade para variar muito a nível de alimentos. Não é uma dieta aconselhada devido às restrições”, explica a especialista.
Para perceber como é restrita, a NiT dá-lhe um exemplo de uma semana de refeições. Carregue na galeria para descobrir.