Existem dois grupos de nutrientes: os macronutrientes e os micronutrientes. Os macronutrientes, constituídos pela proteína, hidratos de carbono e gordura, são as únicas fontes de energia para o ser humano; os micronutrientes, como os minerais, fibras ou vitaminas, são responsáveis por garantirem que tudo no organismo funciona como deve ser.
Este artigo vai focar-se em dois grupos de micronutrientes muito importantes: as vitaminas e os minerais. Mas quais é que existem? Devemos tomar suplementos? Não devemos? Se sim, de que tipo de que vitaminas e minerais? E porquê? Com a ajuda da nutricionista Marta Mourão, vamos responder a todas estas perguntas.
“As vitaminas são compostos orgânicos e componentes naturais dos alimentos, normalmente presentes em quantidades mínimas”, explica a nutricionista. “Não são sintetizadas pelo corpo em necessidades adequadas para suprimir as necessidades fisiológicas normais“, acrescenta.
Existem dois grandes grupos: as que precisam de gordura para serem absorvidas, que são as lipossolúveis (A, D, E, K), e as hidrossolúveis, como as do complexo B, A e A, que não são “armazenadas em quantidades apreciáveis, o que faz com que o seu consumo regular seja uma necessidade.”
Os minerais, que são substâncias que fazem parte dos tecidos duros do organismo, como ossos ou dentes, também estão repartidos em dois grupos: os macroelementos (cálcio, magnésio, sódio, potássio, por exemplo) e os microelementos (cobre, iodo, zinco, flúor, por exemplo).
Ignorar as necessidades destes macronutrientes, tornando a sua presença ausente ou insuficiente no organismo, é um erro. Por outro lado, ingeri-los em excesso também pode ser problemático. Nas três situações, a consequência poderá traduzir-se numa “deficiência específica”: “A hipovitaminose é prejudicial à saúde mas a hipervitaminose também o é”, diz, referindo-se ao caso das vitaminas.
Marta Mourão, ressalva que a eficácia da absorção de vitaminas e minerais, é diferente quando “integradas na matriz nutricional de um alimento”. Neste sentido, a especialista alerta para uma alimentação variada, equilibrada e completa, de modo a “optimizar a ingestão de vitaminas através de alimentos”, nomeadamente, de vegetais, frutas, legumes, cereais e grãos.
Por este motivo, tomar regularmente suplementos sem critério, pode afigurar-se um problema. Neste sentido, quisemos perceber quais é que são realmente necessários e quais é que não vale a pena. A nutricionista deixa, no entanto, um alerta: “Antes de iniciar a toma de um multivitamínico, é importante avaliar os níveis vitamínicos e consultar um nutricionista.”
Marta Mourão diz-nos que vitaminas e minerais devem ser ingeridos em forma de suplemento. Mas atenção: nem todos são obrigatórios e a dose e necessidade depende de pessoa para pessoa.
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