O café é a bebida que, seguramente, faz mais parte da rotina das pessoas. Ao pequeno-almoço, depois do almoço e, para muitos, depois do jantar. É um ritual quase sagrado que, além de constituir momentos importantes (muitas vezes de pausa e convívio) do dia, é também uma forma de nos deixar com mais energia e vontade de trabalhar (será?). Mas o que é que na realidade acontece ao nosso corpo quando bebemos café?
A revista “Business Insider” publicou um artigo em que explica, parte a parte, o que é que nos acontece quando ingerimos cafeína. Começa por explicar que “a maioria dos adultos saudáveis pode consumir, de forma segura, até 400 miligramas de cafeína por dia.”
Quando bebemos café, aquilo que acontece é que a cafeína é absorvida pelo estômago e, em uma ou duas horas, entra para a corrente sanguínea. O seu efeito demora cerca de cinco ou seis horas a passar, após a ingestão. O seu consumo faz-se sentir em três órgãos: cérebro, coração e estômago. Há efeitos positivos e negativos — mas são mais os bons do que os maus. Vamos ver, ao pormenor, cada um deles.
O lado bom
Melhora a memória
Agindo diretamente no cérebro, cafeína tem a capacidade de melhorar a memória. Mas, de acordo com o “Business Insider”, isto parece acontecer, sobretudo, a pessoas que não a consomem com muita regularidade. Ou seja, a habituação parece reduzir esta característica positiva do café.
Melhora a capacidade de concentração
Em doses moderadas, a cafeína promove a capacidade de concentração. Mas, em excesso, pode acontecer o contrário: ficamos demasiado inquietos e acabamos por nos desconcentrar mais facilmente.
Deixa-nos mais acordados
“A cafeína bloqueia as moléculas do nosso cérebro, chamadas adonise, que nos fazem ter sono. Por isso, é que a cafeína é estimulante e nos mantém acordado.
Combate a depressão
Esta característica é uma consequência da anterior — de nos deixar mais acordados. Ao bloquear a molécula que nos deixa mais sonolentos, a cafeína ajuda a estimular a produção de dois estimulantes naturais e neurotransmissores: a dopamina e glutina — ajudam a melhorar o humor e, assim, a reduzir os riscos de depressão.
Reduz o apetite (talvez)
Relata o “Business Insider” que a cafeína, atuando no estômago, ajuda a reduzir o apetite. Ainda assim, não há provas totalmente conclusivas deste aspeto.
O lado mau
Aumenta a pressão arterial
Isto não é mau, nem bom. Em doses moderadas, a cafeína pode aumentar os níveis de pressão arterial, mas não o suficiente para nos fazer mal. Em excesso, isto já não acontece.
Aumenta a irritabilidade
O “Business Insider” explica que a cafeína alerta o cérebro de forma a que tenhamos um pico de adrenalina no corpo, o que nos pode fazer ficar irritados e com as emoções demasiado à flor da pele.
Pode causar a azia
Ao aumentar a produção de ácidos no estômago, a cafeína pode causar azia.