Jules acaba de ser abandonada pelo namorado de longa data, a quem dedicou toda a sua atenção durante mais de cinco anos. A primeira reação que tem é recuperar as amigas e, como a sinopse desta nova série diz, “voltar ao mercado”. É uma solteira com menos de 30 anos na entusiasmante cidade de Los Angeles, nos EUA.
A protagonista vai acabar por embarcar numa jornada literalmente surreal que a vai fazer redescobrir o poder da amizade feminina — e amizades que ela tinha acabado por negligenciar pelo facto de a sua relação amorosa lhe consumir todo o seu tempo.
É esta a premissa de “Dollface”, comédia romântica sobre o universo feminino que estreou em Portugal esta sexta-feira, 17 de julho. Pode vê-la na plataforma de streaming da HBO Portugal.
A primeira temporada tem dez episódios (cada um com cerca de meia hora) e o projeto original da plataforma americana Hulu, que é produzido por Margot Robbie e pelo marido, Tom Ackerley, já foi renovado para uma segunda.
Jules vai reencontrar-se com as duas melhores amigas da faculdade, que também vivem em Los Angeles, Madison e Stella (que adora festas); e tenta travar amizade com as colegas obcecadas com a imagem que trabalham com ela numa empresa de cosmética.
É uma narrativa que aborda as inseguranças tipicamente femininas, explora as “regras” do que é ser uma mulher em 2019 (quando estreou a comédia) e desconstrói tabus e estereótipos associados. “Dollface”, o título, é o nome querido que Jules costumava usar para descrever o namorado.
Pelo meio, claro, haverá várias aventuras amorosas e relações importantes “num tempo cheio de inúmeras expetativas”, como descreve também a sinopse.
Kat Dennings (de “2 Miúdas nas Lonas”) interpreta Jules, a protagonista. O elenco inclui ainda Brenda Song, Shay Mitchell, Esther Povitsky, Beth Grant, Brianne Howey, Vella Lovell e Malin Akerman, entre outros.
Margot Robbie faz uma participação especial num dos episódios e a estrela dos filmes de “Sozinho em Casa”, Macaulay Culkin — que atualmente tem 39 anos — também entra num dos capítulos.
Apesar de ter sido renovada para uma segunda temporada, “Dollface” teve críticas sobretudo razoáveis e medianas — as personagens foram consideradas vagas e a narrativa pouco envolvente para a maioria da imprensa especializada. Foi mais elogiada pelo retrato da geração millennial e pela sátira que é feita.
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