Depois de quatro edições no Parque das Nações, em Lisboa, o Super Bock Super Rock voltou a um dos locais onde foi mais feliz: o Meco, em Sesimbra. A 25.ª edição do festival arrancou esta quinta-feira, 18 de julho, e prolonga-se até sábado, dia 20.
Lana del Rey foi o grande destaque no primeiro dia do evento, sendo que também atuaram The 1975, Metronomy, Cat Power, Jungle, Conan Osíris, Branko ou Dino D’Santiago, entre outros nomes.
Apesar de tudo ter corrido bem com as atuações, o festival está a ser alvo de dezenas de queixas nas redes sociais. As pessoas que estiveram no recinto esta quinta-feira, 18 de julho (e que não acamparam no Super Bock Super Rock), dizem que tiveram de esperar horas na fila para conseguir apanhar um dos autocarros dos TST para Lisboa, que fazem o percurso de madrugada.
Mais: todos aqueles que levaram carro e estacionaram nas zonas apropriadas junto do recinto, dizem que tiveram de esperar horas para conseguir sair do Meco.
“Saio do recinto são 1:42. 6:40 consigo entrar num autocarro. Outras alternativas? Inexistentes. Ainda querem incentivar a malta a deixar o carro em casa. Uma vergonha terem voltado ao Meco sem resolver o problema dos acessos ao festival. Pior festival do ano sem dúvida, nem a boa música vos safa”, escreveu uma pessoa no Facebook.
“Gostava muito de poder ir para casa, será que é possível?”, perguntou outra à organização. Acrescenta outro fã que esteve no festival: “O SBSR ter voltado ao Meco foi bom… Agora que faltou muito planeamento, faltou! Como é que é possível, com outras edições no Meco, o estacionamento estar tão mal planeado?! Como é possível este amadorismo de uma organização como a Música no Coração?! Pessoas desesperadas à procura dos seus carros durante mais de uma hora?! Sem pontos de referência, sem sinalização… Com presença em várias edições do SBSR no Meco, a saída do recinto nunca foi tão difícil.”
Há ainda outras pessoas que se queixam das casas de banho “imundas”. Outra utilizadora comenta: “Inadmissível. Sinalização deficiente. Duas horas para sair do parque de estacionamento, quando tinha o carro mesmo à entrada. Polícia nem vê-la. Só depois de as pessoas terem começado a exasperar e a apitar é que apareceram. Enfim, um cenário que não faz jus ao ambiente no interior nem às expectativas que tínhamos criado com a notícia do regresso do festival ao Meco.”
Outra fã acrescenta: “Passadas 25 edições continuam com o nível de amadorismo de uma organização amadora que entrega ideias, mas não tem capacidade de as concretizar! 25 edições! Como é que ao fim de tanto tempo brincam com os consumidores desta forma? Nem as ambulâncias têm como passar.”
Recorde-se que um dos problemas mais apontados às edições no Meco — que ali aconteceram entre 2010 e 2014 — era mesmo o acesso ao recinto.
É possível que a confusão continue — ainda assim, saiba que opções estão previstas pela organização. Carregue na galeria.