A Feira do Livro de Lisboa anunciou esta quarta-feira, 22 de maio, as principais novidades da 89.ª edição, que acontece de 29 de maio a 16 de junho, no Parque Eduardo VII. A entrada será, como sempre, gratuita.
“Este ano, vamos dar especial atenção ao incentivo da leitura por parte das crianças”, explicou João Alvim, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
A próxima edição da Feira do Livro tem três grandes objetivos: ser a maior, a mais sustentável e a mais acessível de sempre. “Maior porque passaremos a ter 328 pavilhões, mais 32 do que o ano passado. Teremos 138 participantes, mais 25 do que o ano anterior. E 636 marcas editoriais, ou seja, mais dez chancelas”, acrescentou Pedro Pacheco.
O espaço físico da Feira terá mais dois mil metros quadrados (26 mil no total), que serão acrescentados na zona do lado esquerdo da entrada sul do recinto — e que se irá chamar “Novos Participantes”. Por ali vai poder encontrar os stands da Ler Devagar, MAAT, EDP Serralves ou Museu Coleção Berardo.
Também vai gostar de saber que vai haver perto de 100 mil livros à venda, o que representa 80 a 90 por cento dos títulos disponíveis no mercado português. As livrarias Almedina e Relógio D’Água, por exemplo, terão novos espaços consideravalmente maiores do que nas edições anteriores.
Sobre a sustentabilidade, Pedro Pacheco diz: “A Feira estará sobretudo mais verde. Sempre ocupámos apenas a zona de calçada. Pela primeira vez este ano vamos abrir a zona do jardim. Logo à entrada haverá um lounge”.
Para promover o tal ambiente verde, a marca Navigator fabricou 60 mil sacos de papel que serão oferecidos aos clientes quando comprarem livros. A ideia é que cada pessoa use o mesmo saco, que será resistente, para levar todas as suas compras.
Na restauração, os utensílios descartáveis serão biodegradáveis. Outra grande novidade é a substituição da alcatifa tradicionalmente usada nas várias praças e stands por um piso reutilizável feito com pneus reciclados e que poderá ser usado nas próximas cinco a dez edições.
A FLL estará também mais acessível através de uma iniciativa promovida pela Santa Casa da Misericórdia que irá ceder dez cadeiras de rodas e cinco andarilhos a cidadãos com mobilidade reduzida.
A organização pretende ainda acrescentar mais locais com sombra para que os visitantes possam descansar longe do sol e ter vários pontos no recinto onde será possível carregar o telemóvel e ter wi-fi gratuito.
As famílias poderão contar com maratonas de contos, workshops para miúdos e exposições. A Hora H (os famosos descontos de segunda a quinta-feira, entre as 21 e as 22 horas), a recolha de livros para doação e o acampamento para miúdos continuarão disponíveis nesta edição — que pretende bater o recorde de visitas do ano passado: 492 mil pessoas.
O horário de funcionamento da Feira do Livro de Lisboa é de segunda a quinta-feira, das 12h30 às 22 horas; sextas-feiras e vésperas de feriado, das 12h30 à meia-noite; sábados, das 11 horas à meia-noite; e domingos e feriados, das 11 às 22 horas.
O programa completo pode ser consultado na nova aplicação ou no site do evento.