Cinema

“Melancólico e romântico.” O novo filme de “Bridget Jones” é o “melhor da saga”

A narrativa de desenrola-se após a morte de Mark Darcy, enquanto a protagonista enfrenta o luto e a vontade de seguir em frente.
Está a fazer sucesso entre os críticos.

Bridget Jones está de volta e, desta vez, tem um novo desafio: ser mãe viúva no mundo dos encontros modernos e, claro, enfrentar mais uma rodada de desastres hilariantes. No novo filme que estreou a 13 de fevereiro nos cinemas em Portugal, a icónica personagem interpretada por Renée Zellweger vai verificar, mais uma vez, que a vida nem sempre segue o guião que imaginava.

A história acompanha Bridget como mãe de dois filhos: Billy, de nove anos, e Mabel, de quatro. A narrativa de “Bridget Jones: Louca Por Ele” desenrola-se quatro anos após a morte de Mark Darcy (Colin Firth) enquanto a protagonista enfrenta o luto e a vontade de seguir em frente.

Encorajada pelos amigos e pela sua ginecologista, Dra. Rawlings (Emma Thompson), Bridget decide aventurar-se novamente no mundo dos encontros e, chegada ao século XXI, recorre naturalmente a aplicações de namoro. É neste contexto que conhece Roxster, um jovem carismático interpretado por Leo Woodall, e desenvolve uma ligação especial com o professor dos seus filhos, Mr. Wallaker, interpretado por Chiwetel Ejiofor.

Esta saga começou em 2001 com “O Diário de Bridget Jones”, que arrecadou 271 milhões de euros globalmente. A sequela de 2004, “O Novo Diário de Bridget Jones”, somou 250 milhões, enquanto “O Bebé de Bridget Jones”, de 2016, alcançou 203 milhões em bilheteira. Ao longo dos anos, as produções receberam várias nomeações e prémios, incluindo uma indicação ao Óscar de Melhor Atriz para Renée Zellweger na gala de 2002.

Agora com 55 anos, a norte-americana admite que não está pronta para se despedir da personagem e que está “extremamente entusiasmada” por regressar ao papel. “É maravilhoso voltar a interpretar a Bridget”, começa por contar em entrevista à revista “People”.

“Ela é uma personagem tão real e humana. Acredito que muitos se vão poder identificar com esta nova aventura pelo amor.” Zellweger revela que este novo filme tem uma grande difrença: a protagonista já não se preocupa com o seu peso, um tópico que era uma questão importante nas obras anteriores. “Amadureceu e já não se preocupa com essas questões porque agora tem outras responsabilidades.”

Um dos destaques do filme é Leo Woodall, de 28 anos. O ator britânico é mais conhecido pelo papel em “The White Lotus” e a minissérie “Um Dia”, na qual pôs milhões de pessoas em lágrimas. 

A participação em “Bridget Jones: Louca Por Ele” surge como forma de provar a sua versatilidade. “Inicialmente, não me via em comédias românticas, mas não quero ser associado a apenas um género do cinema e televisão. Embora estivesse nervoso, a naturalidade da narrativa e a profundidade das personagens convenceram-me de que aceitar o papel seria a escolha correta”, contou à mesma publicação.

Para se preparar para interpretar Roxster, viu alguns clássicos do género do romance, como “Orgulho e Preconceito”. Woodall revelou que uma das cenas de “Bridget Jones” é inspirada pelo filme protagonizado por Keira Knightley. “Foi uma experiência divertida, especialmente porque sei o significado que esta cena vai ter para os fãs”, comenta.

A realização ficou a cargo de Michael Morris, com um argumento coescrito por Helen Fielding, Dan Mazer e Abi Morgan. O principal objetivo do cineasta e dos guionistas foi manter “o equilíbrito entre humor e momentos emocionantes, porque foi isso que sempre definiu a saga”, disse Morris.

Esta meta foi alcançada, pelo menos segundo a crítica da “People”. “O filme equilibra comédia com temas comoventes e apresenta momentos nostálgicos que reafirmam que a vida, embora imperfeita, pode ser abraçada”, lê-se.

“Louca Por Ele” está a ser um sucesso entre os críticos e já é o mais bem avaliado da saga. No agregador Rotten Tomatoes, tem uma pontuação média de 83 por cento. “Saudoso, melancólico e docemente romântico, o que lhe confere uma sinceridade agradável. Parece realmente o grande final e, se for esse o caso, proporciona a esta querida heroína um desfecho adequado”, disse o “Deadline”. O “Independent”, por sua vez, não tem dúvidas: “É o melhor filme da saga”.

Carregue na galeria e conheça algumas das séries e temporadas que estreiam em fevereiro nas plataformas de streaming e canais de televisão.

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