Depois de interpretar o lendário Ray Charles em “Ray” (2004), Jamie Foxx vai ser responsável por contar a história de outro músico icónico: Marvin Gaye.
O cantor norte-americano foi assassinado pelo pai em 1984, depois de uma discussão na sua casa em Los Angeles, nos EUA, e a família nunca viu com bons olhos que a história de Marvin Gaye fosse contada no cinema ou na televisão. Depois de no ano passado terem ganho em tribunal o caso contra Robin Thicke, Pharrell Williams e TI pelo plágio a Marvin Gaye no single “Blurred Lines”, parecem ter acalmado os ânimos.
No verão, autorizaram que os realizadores Gabriel Clarke e Torquil Jones fizessem um documentário sobre o músico da Motown, e agora permitiram que Jamie Foxx avançasse com uma série e acedesse aos arquivos e a informação exclusiva da família. Além disso, um dos filhos do músico, Marvin Gaye III, vai ser produtor executivo ao lado de Foxx.
No passado, nomes como James Gandolfini, F. Gary Gray, Cameron Crowe, Scott Rudin, Jesse L. Martin ou Lenny Kravitz tentaram, sem sucesso, contar a história do músico em produções não autorizadas pela família.
Marvin Gaye nasceu em Washington D.C., nos EUA, em 1939, e teve uma carreira as décadas de 60, 70 e 80, até ter sido interrompido de forma trágica. Deixou 17 álbuns de originais, com singles como “Sexual Healing”, “Let’s Get It On” ou “What’s Going On”.