Nos últimos dias, as paredes de Paris, em França, têm sido preenchidas pelas pinturas políticas de Banksy, muito provavelmente o artista urbano mais famoso do mundo — apesar de não se conhecer a verdadeira identidade do britânico.
As novas peças abordam o tema da crise dos refugiados na Europa e o racismo. Já foram encontrados oito murais na cidade. O diretor da revista de arte “Artistik Rezo”, Nicolas Laugero Lasserre, disse que era uma “oportunidade extraordinária”. “Como sempre, as suas intervenções chegam num momento político chave, apelando aos cidadãos e ao governo que mudem o paradigma da questão migratória.”
Numa das obras podemos ver uma menina negra a pintar uma cruz suástica com um padrão cor-de-rosa. Foi a primeira a ser encontrada, a 20 de junho, e já foi vandalizada. Noutra, está um homem vestido de fato com um serrote atrás das costas. Aparece a entregar um osso a um cão que tem uma pata amputada. Poderá ser uma crítica irónica e metafórica ao capitalismo, como tantas outras vezes o artista fez.
Em 2016 surgiu a teoria de que a verdadeira identidade do artista poderia ser o músico Robert Del Naja, dos Massive Attack. Essa hipótese ganha força, já que a banda vai atuar em Lyon, em França, no próximo domingo, 1 de julho.
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