Lisboa está a tornar-se uma cidade melhor para quem gosta de museus. Depois de a entrada gratuita aos domingos e feriados ter sido reposta em todo o País, e de terem sido anunciados dois novos museus Berardo, volta a abrir portas o Museu de Arte Popular, em Belém.
O museu esteve fechado durante dois anos, só com a loja e a receção aberta ao público, mas nos anos anteriores também não estava a funcionar completamente. Agora volta a receber uma exposição, “Da Fotografia ao Azulejo”, sobre a arte de transformar imagens em azulejo e a o estilo de vida português no início do século XX. A inauguração está marcada para esta quarta-feira, 14 de novembro, às 18h30, e a exposição pode ser visitada até 1 de outubro de 2017.
O acervo do museu — que reúne cerca de 15 mil peças de artesanato e arte popular, de cerâmica a brinquedos — está nas instalações do Museu de Etnologia desde 2008.
Construído em 1940, o museu é um dos antigos pavilhões da Exposição do Mundo Português, onde o regime salazarista pretendia celebrar o Estado Novo. Abriu mais tarde, como museu, em 1948.
O Museu de Arte Popular tem seis salas de exposição permanente, cada uma associada a uma antiga província portuguesa: Trás-os-Montes, Entre Douro e Minho, Beiras, Estremadura, Alentejo e Algarve. Para já, a 14 de dezembro, só irão abrir duas — Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes —, além de um pátio interior. Nos últimos meses, têm estado a ser feitas várias obras de restauro.
Ainda não se sabe quando é que o museu estará completamente aberto nem a data do regresso da sua própria coleção.