Foi criada em 2018, mas desde os últimos dias que há mais um motivo para conhecer a plataforma de streaming portuguesa Spamflix. O serviço tornou-se móvel, agora que tem apps tanto para Android como para iOS, que podem ser descarregadas nas lojas digitais.
A partir de agora, portanto, é mais fácil ver filmes no telemóvel, tablet e mesmo nas Smart TV, entre outros aparelhos, já que é compatível com AirPlay e Chromecast. A Spamflix não tem custo de adesão nem qualquer tipo de mensalidades.
Só paga por aquilo que quiser ver — e fica com o direito de assistir a cada conteúdo que aluga durante 72 horas. Ou seja, funciona como um videoclube digital. O preço fixo por filme é de 3€ e o pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou PayPal.
O catálogo é composto por mais de 70 filmes, tanto longas como curtas-metragens, produções portuguesas e internacionais, todas de cinema de autor e independente. O terror e a fantasia são os géneros mais representados.
Entre as principais novidades encontram-se “O Som do Medo”, thriller que fez parte da seleção oficial do prestigiado festival de cinema de Locarno; ou a comédia negra “For Some Inexplicable Reason”, de Gábor Reisz, que foi gravada em Lisboa.
Por lá pode também encontrar raridades como “Embargo”, filme produzido a partir de um conto de José Saramago; ou “Psiconautas, as Crianças Esquecidas”, animação premiada espanhola de terror.
“Crumbs”, “Burning Love”, “Mimicry Freaks”, “John Dies at the End”, “The Referee”, “Summer of Blood”, “Two Lottery Tickets”, “How to Succeed in Life”, “Vincent” ou “Reality” são outros dos projetos disponíveis no catálogo.
Há categorias pouco comuns nesta plataforma como “Nonsense”, “WTF Did I Just Watch?”, “Madness”, “Late Night Screenings”, “Filmes do Caixote”, além dos mais habituais “Sci-fi”, “Black Comedy”, “Cult”, “Animation”, “Musical”, “Supernatural” ou “Crime”, entre outras, onde pode encontrar os conteúdos divididos por géneros.
Até esta sexta-feira, 22 de maio, quem aderir à Spamflix — criada em Portugal pela brasileira Julia Duarte e o ítalo-alemão Markus Duffner — tem um cupão para ver um filme de forma gratuita, à escolha na altura em que se registar.
Um dos meios de financiamento da Spamflix é o Programa Operacional Lisboa 2020, que permite a criação de um catálogo de filmes independentes.
Leia também o artigo da NiT sobre a Filmin, a plataforma que existe em Portugal mais parecida com a Spamflix, também dedicada ao cinema de autor, embora com um espectro mais abrangente e a possibilidade de subscrever o serviço através de uma mensalidade.