Já esta semana, Kevin Hart tinha sido anunciado como o apresentador da próxima cerimónia dos Óscares.
Tudo mudou na quinta-feira, 6 de dezembro, quando se tornaram virais tweets que o humorista fez há dez anos com comentários anti-gay. Com a polémica a ganhar dimensão, Hart começou por fazer um vídeo no qual não se desculpava, pelo contrário.
“Pessoal, eu tenho quase 40 anos. Se não acreditam que as pessoas mudam, crescem, evoluem enquanto ficam mais velhas, não sei o que dizer-vos”, garantia.
As críticas continuaram e, horas depois, foi publicado um novo vídeo no qual o humorista contava ter recebido um ultimato da Academia. Teria de pedir desculpa ou então seria substituído.
“Escolho passar à frente as desculpas. […] Não é a primeira vez que isto reaparece. Já me pronunciei, falei sobre isto. Já disse onde estavam os pontos certos e os errados. Já disse quem sou agora versos quem era na altura. Já o fiz.”
Duas horas depois, Kevin Hart voltava ao Twitter para anunciar que desistia de apresentar os Óscares de 2019.
“Não quero ser uma distração numa noite que deve ser celebrada por tantos artistas talentosos.”
I have made the choice to step down from hosting this year's Oscar's….this is because I do not want to be a distraction on a night that should be celebrated by so many amazing talented artists. I sincerely apologize to the LGBTQ community for my insensitive words from my past.
— Kevin Hart (@KevinHart4real) December 7, 2018
Além disso, chegava também um pedido de desculpas: “Peço sinceramente desculpa à comunidade LGBTW pelas minhas palavras insensatas do passado. Sinto muito se magoei alguém. Estou a evoluir e quero continuar a fazê-lo.”
Os Óscares têm agora de encontrar um substituto. A 91.ª edição acontece a 24 de fevereiro de 2019.