Três anos depois de chegar a Portugal, o brasileiro Alexandre Miranda abriu um restaurante japonês. Quando tirou o curso de Gestão de Negócios no Brasil, nunca pensou que teria um espaço de restauração — apesar de ter estagiado numa pizzaria — mas a oportunidade acabou por aparecer.
Veio para Portugal para trabalhar na pequena empresa do ramo imobiliário da família, a Maratona. Foram eles que ficaram encarregues do espaço do número 15 da Rua António Maria Cardoso, no Chiado, em Lisboa, quando em 2017 fechou o restaurante Bagos Chiado. Alexandre viu uma oportunidade e, em vez de vender o estabelecimento (que fica na mesma rua que o Consulado do Brasil), decidiu ficar com ele.
Agora aquele espaço é a casa do Oni Japanese Restaurant, que foi inaugurado a 1 de março. Apesar de ser apenas o gestor, Alexandre Miranda foi de propósito ao Japão, em julho do ano passado, para fazer um curso de culinária de um mês. “E aproveitei para fazer contactos com os fornecedores de ingredientes”, conta à NiT.
O responsável pelo Oni diz que quis ter um restaurante japonês por ser fã da gastronomia tradicional daquele país asiático, claro, mas porque viu uma oportunidade em Lisboa. “Quando entras dentro do meio, começas a perceber que todos aqueles buffet que existem… é muito difícil que eles cumpram as regras de segurança alimentar. É fácil fazer um arroz com peixe, mas fazer bem, com os procedimentos corretos do sushi não.”
E acrescenta: “Claro que também existem bons, como o Yakuza — até partilhamos alguns fornecedores —, mas também têm preços muito menos acessíveis.”
No Oni Japanese Restaurant tentou ter os melhores produtos possíveis do Japão a um preço razoável. “Temos uma experiência de cliente para cliente, não é um conceito muito comercial”, explica.
O sushi está em destaque na carta. Há os mais simples nigiris e gunkans (duas peças entre 3,50€ e 4,50€), mas também os uramakis (oito peças entre 4,50€ e 8,50€), os hosomakis (entre 4€ e 4,50€) e o sashimi (5 unidades entre 7€ e 9,50€). As peças podem ter recheio de atum, salmão, ovas, vieiras e carapau japonês. Também há versões vegan.
Pode optar ainda pelos combinados. Um de 16 peças — que inclui oito uramakis, cinco nigiris e três gunkans — custa 15€. Os combinados mais caros custam 25€. Há uma opção de dois uramakis, cinco peças de sashimi, quatro nigiris e um gunkan; e outra com dois uramakis, oito nigiris e quatro gunkans.
Caso não goste de sushi, este é um restaurante japonês que tem outras opções. Existem pratos quentes como atum frito (15€), bife de atum (15€), tempura (entre 7,50€ e 9€) e gyozas (seis unidades por 6,50€). Termine a refeição com uma sandes de brownie com gelado Ben & Jerry’s (5€) ou com a sobremesa vegan do dia (é sempre a 5€).
Outra das especialidades do Oni Japanese Restaurant, e que Alexandre Miranda fez questão de incluir, são as bebidas alcoólicas japonesas. Há cervejas daquele país asiático (entre 2€ e 5,50€) e os whiskys japoneses (entre 7€ e 32€). Há o Suntory Yamazaki, Nikka, Tottori Blended e o Togouchi Kiwami Japanese Blended.
De qualquer forma, o dono deixa o aviso: “Também pode pedir alguma coisa que não esteja na carta se lhe apetecer, desde que consigamos fazer. Tentamos sempre.”
Quem manda nisto tudo
Nome: Alexandre Miranda
Idade: 29 anos
Prato favorito: Bife de atum
Maior guilty pleasure: Gelado
Convença-nos a visitar o seu espaço: “Se vier aqui, vai ser tratado como um amigo.”
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