No início de janeiro deste ano acaba mais uma das vidas do Bicaense. O histórico espaço da Bica, em Lisboa, encerrava depois de em 2014 ter reaberto com uma nova gestão, muito jazz e cocktails. Desde 19 de setembro que está mais uma vez de portas abertas passados seis meses de obras intensas. É agora por Bicaense Butchers que vai ser conhecido já que junta carnes maturadas e vários petiscos à componente de bar que sempre o caracterizou.
“O Bicaense abriu pela primeira vez em 1959, como restaurante. Em 1998 ficou apenas como bar. Voltou a encerrar e reabriu em 2014. Quando soube que ia fechar mais uma vez, decidi em avançar com este projeto”, explica à NiT Eduardo Viegas, 48 anos. Chegou a trabalhar no bar do Biacense durante alguns anos, por isso a ligação ao espaço ainda era maior.
Para o novo conceito juntou-se ao sócio e amigo Nuno Costa, com quem já teve uma loja, a Tribal Urbano, e ainda aos responsáveis pelo Butchers, que já têm dois restaurantes em Lisboa, um no Parque das Nações, outro no Saldanha. “Esta é uma ementa um pouco diferente dos outros espaços que têm, mais adaptada para o bairro e com vários petiscos para serem pedidos durante o dia.”
O Bicaense Butchers está aberto em horário continuo entre o meio-dia e a meia-noite. Como petiscos tem disponíveis no menu o carpaccio de salmão (9,90€), o taco de atum (9€), o taco Bicaense, com lombo e guacamole (8,75€), o prego de atum (9,50€), ou o pica pau de carne de vaca (9,90€).
Já nas carnes, o grande destaque do restaurante, pode pedir: a maminha Black Angus (12,50€); a picanha (13,50€); vazia (14,50€); o lombo (16,10€); e o entrecôte (15,90€). São carnes com 35 dias de maturação. Chegam sempre acompanhadas com salada e uma dose de batatas fritas.
Fora das carnes, há bacalhau com broa (11,90€), polvo à casa (13€), mas também o hambúrguer vegetariano (10,50€) ou o risotto de cogumelos (9,90€). Termine com o cheesecake de frutos vermelhos (4,50€), a mousse de chocolate (3,90€), ou um petit gateau de caramelo (3,90€).
Ivo Oliveira é o chef responsável pelo menu. Já trabalhou no Prego da Peixaria e também no restaurante Sea Me. O Bicaense Butchers tem capacidade para 70 pessoas, distribuídas pelos dois pisos. A decoração foi feita com peças de outros antigos espaços da cidade. “Os bancos estiveram no primeiro Maxime.”
A música sempre foi uma das grande componentes do projeto e vai continuar. “Aqui só passamos blues e jazz.” O bar mantém-se e agora com propostas criativas pensadas por Diana Mateus, que já passou pelos bares do Lux e também do Rive Rouge.
O Bicaense Moscow Mule (5,50€), com vodka, sumo de lima, pepino e ginger beer; ou o Wisky Sour, com xarope de açúcar, sumo de limão e clara de ovo (8€), são algumas das sugestões.
Carregue na galeria para conhecer melhor o novo Bicaense Butchers.