Durante seis semanas, Patrícia Marques esteve praticamente sozinha no interior do Selllva, o novo restaurante de Lisboa. Não esteve a preparar pratos, a rever o menu ou a tratar de fornecedores. Foi a responsável por pintar um mural gigante, da autoria de Henriette Arcelin, numa das paredes do espaço com várias referências à selva, claro. Animais, casas, plantas, está tudo lá. As obras tiveram de parar para que conseguisse finalizar o seu trabalho.
O Selllva esteve em soft opening desde o início de dezembro. Terminou esse período esta segunda-feira, 6 de janeiro, com a abertura do espaço também aos jantares. Ali, é possível fazer refeições ao longo de todo o dia. O restaurante abre entre as 8 horas e a meia-noite. Este é o mais recente projeto do Grupo Capricciosa, o 13.º da marca que detém as pizzarias com o mesmo nome, o Otto, o Popolo ou o República da Cerveja.
Ao grupo faltava um espaço como o Selllva, mais urbano com sugestões saudáveis e voltadas para o pequeno almoço. A escolha dos três l’s foi propositada e faz parte da estratégia de comunicação, onde se transformam em garras. Podem ser vistos no néon à entrada, mas também nas fardas dos vários empregados.
O menu de pequeno-almoço chama-se Jet Lag e pode ser pedido até às 18 horas. Aqui tem opções como a taça de fruta com linhaça e amêndoa (7€), o iogurte biológico com compota caseira de frutos vermelhos e granola (7€), as torradas de pão de noz com manteiga e doce (4€), ou as panquecas de aveia com ricota, banana e maple syrup (7€).
Há ainda vários ovos que podem chegar com pão biológico, sem glúten, sempre da Eric Kayser, ou com uma base de batata doce. Tem os ovos escalfados com creme de abacate e molho holandês (8€), ou os estrelados com creme de feijão e tortilhas de milho (7€).
Já o Into The Wild é o menu que fica disponível aos almoços e jantares, que continua com uma vertente saudável. Como entrada tem o húmus de grão e beterraba (3€) ou os crepes vietnamitas com molho asiático (5€).
Nos pratos principais poder escolher entre o burrito de frango com arroz integral, feijão preto, mozzarella, alface e húmus (9€), o risotto de beterraba e cogumelos (11€), chilli de vegetariano (12€), ou o frango assado com feijão preto, creme de abacate, ovo estrelado e arroz integral (12€).
Tantos os pequenos-almoços como as refeições para ser acompanhadas com sumos naturais e smoothies com nomes relacionados com a selva. Tem o Mogli, com abacaxi, manga, lima, morango e manjericão (4€), o Simba, de laranja (3€), o Nala, uma limonada com manjericão ou frutos vermelhos (2,80€), ou o Mufasa, com leite, iogurte de coco, banana e sementes de girassol (5€).
Há ainda vinhos e uma carta de cocktails com álcool que podem ser pedidos durante todo o dia — é possível passar pelo Selllva e beber só um copo.
O projeto de decoração é assinado pelo Atelier Anahory Almeida e tem vários apontamentos naturais, como plantas em vários pontos.
O restaurante tem capacidade para 60 pessoas no interior. Durante os primeiros três meses do ano será ainda montada uma esplanada.
Carregue na galeria para conhecer melhor o novo Selllva.