Durante 17 anos, André Fernandes fartou-se, no bom sentido, de responder “oui chef”. Trabalhou em cozinhas de todo o mundo ao lado de chefs como Javier Pelicier, Jordi Cruz, Eric Guerin ou Alain Ducasse. Paris, Zurique, Rio de Janeiro e Barcelona foram algumas das cidades por onde passou. Desde 15 de dezembro que tem um restaurante próprio em Lisboa. Abriu o Attla juntamente com o sub chef João Almeida.
O desafio para o projeto veio da companheira Rita Chantre, que é fotografa e também a responsável pela gestão e imagens do novo restaurante. A cozinha é aberta, visível de toda a sala. É aí que são preparados todos os pratos que revelam as culturas, os sabores e as técnicas dos países por onde os chefs já passaram.
São vários os ingredientes biológicos que usam que chegam ao Attla de pequenos agricultores da região de Lisboa. Muitas das opções do menu são definidas consoante os ingredientes que conseguem. Por enquanto, o restaurante apenas está aberto aos jantares de quarta a domingo. Teve um menu especial para a última noite do ano e também abriu dia 1 de janeiro com um brunch especial.
As refeições no Attla começam sempre com pão artesanal da Gleba, manteiga de sardinha e funcho e manteiga de cabra (4€). Este é o couvert. Como entradas tem cenouras grelhadas com chips de couve kale, iogurte de avelã e puré (7€) ou o dashi com raia curada, couve pak choi e picles de cebola (7€).
Nos pratos principais tem linguado confitado, com brócolos grelhados e puré de salsa (16€), batata doce roxa ao sal com sabayon de cerveja preta (14€), o polvo grelhado com batata fumada, chili e alho francês assado (19€) ou a galinha picante e fumada com marmelada e castanhas (17€).
As sugestões de autor continuam nas sobremesas. Há tarte de maçã com gelado de tomilho limão (5€) e o sorbet de yuzu, toffee salgado e chili com um biscoito de alfarroba (7€). Os jantares são servidos a partir das 18 horas e duram até à meia-noite.
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