“Vai ser um ano excecional.” Foi assim que a organização do Guia Michelin fez a antevisão para a edição do Guia de 2020, que foi apresentado esta quarta-feira, 20 de novembro, no Teatro Lope de Vega, em Sevilha, Espanha. Mas a verdade é que ele não foi assim tão espetacular, como se poderia prever por estas palavras. Portugal perdeu três restaurantes com estrela e não conseguiu, mais uma vez, a distinção máxima, de três estrelas — o Belcanto, de José Avillez, e o Ocean, de Hans Neuner, eram os candidatos mais fortes para atingir este patamar de excelência.
Ainda assim, no ano em que assinala a 110.ª edição deste Guia para Portugal e Espanha, houve cinco novas estrelas para Portugal, que eram mais ou menos esperadas. O destaque tem de ser dado para o novo duas estrelas: a Casa de Chá da Boa Nova, do chef Rui Paula. A primeira vez que entrou no Guia foi em 2017 e parece que as propostas apresentadas no edifício desenhado por Siza Vieira à beira mar, em Leça da Palmeira, continuam a convencer os inspetores.
Rui Silvestre voltou a conquistar uma estrela para um restaurante algarvio. Conseguiu colocar o Vistas, do Monte Rei Golf & Country Club, em Vila Nova de Cacela, na prestigiada lista. Ganhou uma estrela, tal como tinha feito com para o Bon Bon, no Carveiro, em 2016 — na altura, foi o chef mais jovem do País a conseguir tal proeza.
Para Lisboa há duas novas estrelas no Guia. Há dois anos que o Epur, do chef Vincent Farges, é um dos nomes mais falados para chegar ao famoso livro. Consegui-o nesta edição de 2020. O chef francês também já tinha conseguido esta distinção na Fortaleza do Guincho, que se mantém entre os estrelados nesta edição.
O Fifty Seconds, de Martín Berasategui, é outra das novidades na capital. Com apenas um ano de existência consegue dar mais uma estrela ao chef espanhol. Filipe Carvalho é o português que todos os dias está à frente da cozinha naquele espaço que está a 120 metros de altura no Parque das Nações.
A última estrela ganha por Portugal vai para o interior do País. O Mesa de Lemos, em Viseu, é a prova, mais uma vez, de que o Guia Michelin se volta cada vez para destinos fora do comum. No ano passado já tinha distinguido espaços em Bragança e em Guimarães. Diogo Rocha é o chef deste restaurante com vista para as vinhas da Quinta de Lemos. Por outro lado, temos as más notícias. Henrique Leis tanto pediu (até enviou cartas e tudo) que conseguiu mesmo sair do Guia. O restaurante, com o nome do chef, tinha esta distinção desde 2000. “São 19 anos, é muita coisa. Foi muito bom estes anos todos com a estrela, mas chega o momento em que se tem de pensar. Quero cozinhar com mais liberdade”, disse o chef no início deste verão. Resta saber se foi pelo pedido do chef ou mesmo pelas avaliações dos inspetores que o espaço deixa de estar mencionado. O L’And, em Montemor-o-Novo, também perdeu a estrela. É a segunda vez que isso acontece a este espaço. A primeira foi em 2016, ainda com Miguel Laffan na cozinha, mas conseguiu recuperá-la no ano seguinte. Desta vez, José Tapadejo foi o chef responsável pelo menu que não conseguiu impressionar os inspetores. Este era o único espaço que o Alentejo tinha representado no Guia. Por último, o Willie’s. Tinha estrela desde 2006 e um chef alemão, Willie Wurger, a liderar a cozinha. Há vários anos que era apontado como uma das possíveis saídas, mas foi-se conseguindo aguentar. A má notícia chegou agora. O Mesa de Lemos tem esta vista incrível. Portugal tem agora sete restaurantes com duas estrelas e 20 com uma. Em comparação com o ano passado, em que tínhamos 26 restaurantes estrelados, só conseguimos mais um — são 27 para o Guia de 2020. Já em relação a estrelas, são agora 34 as que Portugal ostenta (mais duas do que em 2019), uma desilusão para aquele que se previa ser um ano excecional. Veja a lista completa de todos os restaurantes com estrela Michelin em Portugal. NOVO Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira (Rui Paula) Há vários anos que Rui Paula trabalhava pela sua estrela Michelin. Conseguiu-a na edição do Guia de 2017. Tem sido graças ao trabalho no cenário impressionante da Casa de Chá da Boa Nova — edifício à beira-mar, desenhado por Siza Vieira — que Rui Paula tem conseguido convencer os inspetores. Morada: Lugar da Boa Nova, Leça da Palmeira Alma, Lisboa (Henrique Sá Pessoa) Desde outubro de 2015 que o Alma se encontra no Chiado em Lisboa. Em 2017, Henrique Sá Pessoa conseguiu a estrela Michelin para o restaurante que inaugurou em Santos. O Alma fica num antigo armazém da livraria Bertrand e foi projetado pelo arquiteto Tiago Silva Dias. Existem dois menus de degustação, o Alma (110€) e Costa a Costa (120€). Conquistou a segunda estrela na edição do Guia para 2019. Morada: Rua Anchieta, 15, Lisboa Belcanto, Lisboa (José Avillez) José Avillez é possivelmente o mais célebre chef português da atualidade. Chegou ao velhinho Belcanto — fundado em 1958 —, renovou-o e transformou-o numa das maiores referências do País. Desde 2012 que o chef ali apresenta a sua cozinha mais criativa e que lhe valeu a primeira estrela, logo ao final de um ano de trabalho. A segunda chegou pouco tempo depois, no Guia de 2014, e consagrou o Belcanto como o primeiro duas estrelas da cidade Lisboa. Desde maio que o espaço tem uma nova morada, mesmo ao lado da anterior. O Evolução (185€), Lisboa (165€), são os dois menus de degustação do restaurante. Aqui há mais 15 metros quadrados e capacidade para mais 12 pessoas sentadas. Morada: Rua Serpa Pinto, 10A, Chiado, Lisboa Ocean, Porches (Hans Neuner) Hans Neuner é mais um austríaco no Algarve com estrela Michelin. Chegou ao Ocean, do Vila Vita Parc Resort & Spa, em 2007 e em dois anos atingiu o objetivo de pôr o restaurante no Guia Michelin. A segunda estrela chegou em 2011 e tornou Neuner um dos mais jovem chefs a atingir a marca. Só funciona ao jantar e a sala, claro, está virada para o Atlântico. Morada: Rua Anneliese Pohl, Alporchinhos, Porches Il Gallo d’Oro, Madeira (Benoît Sinthon) Sinthon chegou à cozinha do restaurante madeirense em 2004 e precisou de cinco anos de trabalho para ganhar a primeira estrela Michelin que foi também a primeira da Ilha. No guia de 2017 ganhou a segunda estrela, mais uma proeza para o Funchal. Os menus de degustação do restaurante do hotel The Cliff Bay surgem em vários preços — custam desde 105€. Morada: The Cliff Bay, Estrada Monumental, 147, Funchal, Madeira The Yeatman, Vila Nova de Gaia (Ricardo Costa) Foi com o chef Ricardo Costa no comando que o The Yeatman conquistou a primeira estrela, em 2011, um ano depois da abertura. A consagração chegou com a segunda estrela ganha na edição 2017 do Guia de 2018. Ricardo Costa não é um chef estranho no que a estrelas Michelin diz respeito. Foi ele quem conquistou, em 2009, a estrela do Largo do Paço, o restaurante do hotel Casa da Calçada, em Amarante. Dois anos depois, repetia o feito no The Yeatman. Morada: Rua do Choupelo, Vila Nova de Gaia Vila Joya, Albufeira (Dieter Koschina) O chef austríaco está no restaurante da Praia da Galé, no Algarve, desde 1991. Em 1994 confirmou as expectativas ao conquistar a primeira estrela no Guia Michelin. A segunda veio cinco anos depois, em 1999. O Vila Joya conquistou assim um lugar na história da gastronomia portuguesa, ao sagrar-se o primeiro restaurante a chegar ao par de estrelas em Portugal, e que está há mais tempo com esta distinção. Morada: Vila Joya, Praia da Galé, Estrada da Galé, Algarve NOVO Mesa de Lemos, Viseu (Diogo Rocha) É uma das grande novidades no Guia Michelin de 2020. Se no ano passado, houve estrelas para o interior do País, como Guimarães e Bragança, este ano o prestigiado Guia passou por Viseu. A estrela ficou em Viseu para as sugestões criadas pelo chef Diogo Rocha. O restaurante existe há cinco anos e sempre se caracterizou pelo fine dining. Existem dois menus de degustação, um a 80€, e outro, mais completo por 150€. Morada: Quinta de Lemos, Passos de Silgueiros, 3500-541 Viseu NOVO Vistas, Sesmarias (Rui Silvestre) Estrela Michelin não é uma novidade para Rui Silvestre. Foi o mais novo chef em Portugal a consegui-la pela primeira vez. Estávamos em 2016 e o chef ainda no Bon Bon, no Carvoeiro. Depois de uma passagem por Lisboa, voltou ao Algarve, ao Vistas, o restaurante do Monte Rei Golf & Country Club, nas Sesmarias, perto de Vila Nova de Cacela. Consegue mais uma estrela para a região. O projeto reabriu em março com uma cozinha virada para os produtos locais e da época. Morada: Sitio Do Pocinho – Sesmarias, 8901-907, Vila Nova de Cacela NOVO Fifty Seconds, Lisboa (Martín Berasategui e Filipe Carvalho) Em 2018 tinha acabado de abrir há um mês quando foram anunciados dos vencedores da edição 2019 do Guia. Ainda assim havia a esperança de uma entrada recorde. Um ano depois, aqui está mais uma estrela para Martín Berasategui — já tem mais de 10 a constelação do chef espanhol. No topo da Torre Vasco da Gama é o português Filipe Carvalho quem lidera a cozinha. O restaurante fica a 120 metros de altura e tem propostas tão incríveis como mil folhas com caramelizado de foie gras e maçã verde, um clássico do chef, ou ostras com sumo de azeitonas verdes, emulsão de wasabi e algas crocantes. Morada: Cais das Naus, Lote 2.21.01, Lisboa NOVO Epur, Lisboa (Vincent Farges) Demorou, mas foi. No início de maio de 2018, Vincent Farges abria finalmente o seu tão esperado restaurante no Chiado. As obras do Epur atrasaram, mas o espaço abriu e é agora um dos mais recentes no Guia Michelin. Estrelas em Portugal não são novidades para o chef Vincent Farges. Já a tinha conquistado uma na Fortaleza do Guincho. No Eápur existem vários menus de degustação. O mais barato custa 90€ e inclui quatro momentos. O mais caro fica a 160€ e tem oito momentos. Morada: Largo da Academia das Belas Artes 14, Lisboa G Pousada, Bragança (Óscar e António Gonçalves) Não é um restaurante muito conhecido pela maioria dos portugueses, mas faz parte do Guia Michelin desde a edição de 2019. Óscar Geadas é o chef responsável pela cozinha deste espaço em Bragança. Com o irmão, António Gonçalves, já teve outro restaurante, mas aqui as propostas são muito mais criativas e conquistaram os inspetores. Este é o projeto gastronómico da Pousada de São Bartolomeu. Morada: Estrada do Turismo, 5300-271, Bragança A Cozinha, Guimarães (António Loureiro) António Loureiro foi considerado o Chefe Cozinheiro do Ano em 2014. Desde essa altura que está n’A Cozinha, em Guimarães. É o primeiro restaurante da cidade a entrar no Guia. Fica mesmo no centro histórico e apresenta uma cozinha moderna e criativa. Morada: Largo do Serralho, 4, Guimarães Midori, Sintra (Pedro Almeida) É o segundo espaço no resort Penha Longa, em Sintra, a ganhar estrela Michelin. É um dos mais antigos restaurantes japoneses em Portugal e faz também parte do prestigiado Guia desde a edição 2019, que foi anunciada em Lisboa. Teve uma grande remodelação em 2012. Pedro Almeida é o responsável pela cozinha. O restaurante tem capacidade para 18 pessoas e dois menus de degustação onde são usados muitos produtos locais, o Kiri e o Yama. Morada: Estrada da Lagoa Azul , Penha Longa, Sintra Feitoria, Lisboa (João Rodrigues) O restaurante do Altis Belém Hotel & Spa é uma das referências gastronómicas mais importantes de Lisboa. À sua frente está o chef João Rodrigues, que já passou pela Bica do Sapato, que encerrou este não, e pelo Varanda, do Ritz Four Seasons. Em 2007 ganhou o título de Chefe Cozinheiro do Ano, mas o grande passo foi dado quando se juntou ao chef José Cordeiro, na cozinha do Feitoria. A primeira estrela foi ganha em 2011. A partir de 2013, com a saída do chef, João Rodrigues assume a liderança da cozinha e segura a classificação no Guia Michelin consecutivamente. Em 2019 abriu mais um espaço na cidade, no topo do Altis Avenida Hotel, o Rossio Gastrobar. Morada: Altis Belem Hotel & Spa, Doca do Bom Sucesso, Lisboa William, Funchal (Luís Pestana) Luís Pestana é o chef executivo do restaurante e trabalha no William há mais de 25 anos. No Guia de 2017 o restaurante do histórico hotel Belmond Reid’s Palace foi uma das supressas ao trazer até ao Funchal mais uma estrela Michelin. Há vários menus de degustação para uma refeição completa entre — custam desde 120€. Morada: Estrada Monumental,139, Funchal São Gabriel, Almancil (Leonel Pereira) Leonel Pereira percorreu o mundo à procura de inspiração e experiência. O algarvio tomou conta da cozinha do São Gabriel, em Almancil, em 2013, numa altura de viragem do restaurante — até perdeu a estrela que tinha. Precisou apenas de um ano para recuperar a confiança dos inspetores do Guia. A estrela e o chef mantêm-se intactos desde então. Morada: Estrada de Vale do Lobo , Vale de Lobo, Loulé, Faro Pedro Lemos, Porto (Pedro Lemos) O restaurante está na Foz Velha desde 2009 e conquistou uma estrela Michelin em 2014, numa altura em que nenhum espaço do Porto tinha tal distinção. O mérito é do chef que dá nome ao espaço e que renovou por completo o restaurante. A mudança parece ter agradado aos inspetores e acrescentou ainda um pormenor curioso: uma horta biológica no exterior, que fornece muitos dos ingredientes que o chef usa nos menus de degustação. Morada: Rua Padre Luis Cabral, 974, Porto Vista, Portimão (João Oliveira) Era um dos restaurantes mais falados em Portugal para ganhar estrela nos últimos ano. Não chegou a ser em 2017, um ano bombástico para o País com várias novidades. Foi preciso esperar pelo Guia de 2018 para vermos mais um restaurante algarvio a ganhar uma estrela. João Oliveira está no Vista, o restaurante do Bela Vista Hotel & Spa, em Portimão, desde 2015 e passou antes pelas cozinhas do The Yeatman e Vila Joya. Morada: Avenida Tomás Cabreira, Praia da Rocha, Portimão Fortaleza do Guincho, Cascais (Gil Fernandes) O restaurante do Hotel Fortaleza do Guincho foi inaugurado em 1998 e pela sua cozinha passou Antoine Westermann, que captou a atenção dos inspetores Michelin. Em 2011 conquistou a estrela Michelin que se mantém até hoje. Miguel Rocha Vieira era o chef do Fortaleza, mas acabou por sair no início de novembro. Estava no restaurante desde 2015 quando substitui Vincent Farges — que abriu o Epur, em Lisboa. Gil Fernandes assumiu o restaurante desde o final de 2018, já depois do anuncio do Guia para o ano seguinte. Morada: Fortaleza do Guincho, Estrada do Guincho , Areia, Cascais, Lisboa Gusto, Almancil (Heinz Beck) Há vários anos que a estrela Michelin escapava ao Gusto, o restaurante do hotel Conrad Algarve, em Almancil. A distinção chegou no Guia de 2018. O chef alemão Heinz Beck, mestre da gastronomia italiana, é o chef consultor, que já tinha estrelas no La Pergola, em Roma, e noutros espaços em que foi consultor em Itália e França. Delfo Schiaffino é o chef residente. O hotel foi inaugurado em 2012 e o restaurante é especializado em comida mediterrânica. Morada: Estrada da Quinta do Lago, Almancil LAB, Sintra (Sergi Arola) As estrelas Michelin para Sergi Arola em Espanha não são uma novidade. Já em Portugal recebeu a primeira para o LAB no Guia de 2017. Este foi o último restaurante que o chef inaugurou no Penha Longa Resort, em Sintra, em junho de 2015. Há menus de degustação, mas também várias sugestões para pedir à carta. Na carta de vinho tem mais de 550 referências, muitas delas nacionais. Morada: Estrada da Lagoa Azul, Sintra Largo do Paço, Amarante (Tiago Bonito) O edifício histórico de Amarante é a casa do Hotel da Casa da Calçada. Lá dentro, esconde-se um dos melhores restaurantes do País, o Largo do Paço, que foi casa de muitos e prestigiados chefs portugueses. José Cordeiro conquistou a estrela Michelin em 2004. Ricardo Costa, hoje no The Yeatman, reconquistou-a. Seguiu-se Vítor Matos, atual chef do Antiqvvm, no Porto, também estrelado, e seguiu-se depois André Silva, o Chefe Cozinheiro do Ano em 2013. Desde abril de 2017 que Tiago Bonito assume a responsabilidade da cozinha. Foi Chefe Cozinheiro do Ano em 2011 e passou antes pelo Tróia Design e Vilalara Thalassa Resort. Em 2016 chegou a Lisboa para abrir o Lisboeta, o espaço da Pousada de Lisboa onde agora se encontra o RIB. Continua o trabalho de manter este espaço no Guia. Morada: Casa da Calçada, Largo do Paço, Amarante Loco, Lisboa (Alexandre Silva) Alexandre Silva passou pelos restaurantes Bocca e Bica do Sapato, em Lisboa, mas foi no Loco que conseguiu trazer uma nova estrela para a cidade em 2017. Antes disso esteve também na abertura do restaurante do hotel de cinco estrelas Alentejo Marmoris. O chef tem ainda um espaço no Mercado da Ribeira. No Loco, na Estrela, há um menu de degustação: tem 17 momentos e custa 113€. Morada: Rua dos Navegantes, 53B, Lisboa Antiqvvm, Porto (Vítor Matos) Quando Vítor Matos deixou o cargo de chef do Largo do Paço, em Amarante, não havia sinais de novos projetos à vista. Mas não tardou muito a encontrar um escape para a criatividade. O local escolhido foi o Antiqvvm, o restaurante do Porto que ocupou o espaço do antigo Solar do Vinho do Porto, perto dos caminhos do Romântico e com uma vista privilegiada sobre o Douro. Conseguiu ao fim de um ano a conquista da estrela no Guia Michelin de 2017. Morada: Rua de Entre-Quintas, 220, Porto Bon Bon, Carvoeiro (Louis Anjos) Foi a grande surpresa na edição 2016 do Guia Michelin para Portugal. A estrela foi ganha pelo chef Rui Silvestre, que está agora no restaurante Vistas, também na região algarvia. Louis Anjos é o atual responsável pela cozinha. Antes esteve no restaurante Macdonald Monchique Resort & SPA, também no Algarve. O espaço vai estar aberto até ao final de novembro. Em dezembro e janeiro está encerrado. Existem quatro menus de degustação, custam desde 98€. Morada: Urbanização Cabeço de Pias, Carvoeiro Eleven, Lisboa (Joachim Koerper) Joachim Koerper perdeu a estrela no restaurante de Lisboa no Guia de 2011. Foi recuperada no Guia de 2014 e, desde então, nunca mais a perdeu de novo. Fica no topo do Parque Eduardo VII e tem uma das melhores vistas sobre Lisboa. O chef lançou um livro em outubro de 2019 com os 15 anos do espaço. Morada: Rua Marquês de Fronteira, Lisboa Henrique Leis, Almancil (Henrique Leis) O chef dá nome ao restaurante que desde 2000 está no prestigiado Guia Michelin com uma estrela. Fica em Almancil, no Algarve, e tem duas salas, uma com lareira indicada mais para o inverno. Há menu de degustação, mas também várias propostas à carta. No verão de 2018, quis renunciar à estrela que ganhou pela primeira vez há quase 20 anos e acabou mesmo por sair. Morada: Vale Formoso, 8100-267, Loulé L’And, Montemor-o-Novo (José Tapadejo) “Foi um murro no estômago.” Foi desta forma que o chef Miguel Laffan reagiu à má notícia do Guia de 2016 que lhe retirou a estrela conquistada. Em 2017 o chef Miguel Laffan conseguiu voltar ao roteiro e em 2018 estava novamente no Guia. O restaurante fica no resort com o mesmo nome tem um menu muito adaptado aos produtos sazonais. José Tapadejo nasceu no início dos anos 90 e agora o chef responsável pelo restaurante. Saiu do Guia na edição 2020 Morada: Herdade Das Valadas, Estrada Nacional 4, Montemor-o-Novo Willie’s, Vilamoura (Willie Wurger) O chef alemão Willie Wurger tinha estrela Michelin no restaurante de Vilamoura, desde 2006. Aqui os pratos de autor são de influência internacional. A decoração é bastante requintada e o espaço fica junto a um campo de golfe, para dar umas tacadas antes da refeição. Deixou de a ter na edição 2020 do Guia. Morada: Rua Brasil, Lote 7 B, VilamouraAs estrelas perdidas
Duas estrelas Michelin
Uma estrela Michelin
Saídas do Guia