No novo clandestino de Lisboa não há pauzinhos, tempuras de vegetais, porco na chapa e gambas panadas. Aqui servem-lhe torradas com abacate, creme de cenoura e coco ou iogurte natural com granola e pêra. Três amigos tiveram a ideia de criar o Brunch Clandestino e abrem agora a porta de casa para servir um pequeno-almoço tardio num ambiente de total secretismo.
A morada é secreta e só vai saber depois de marcar um brunch — pede-se é que depois não revele para que a surpresa não seja estragada. É na sala de jantar de uma casa de traça antiga no centro de Lisboa — a informação é muito vaga, sim, mas foi o máximo que conseguimos arrancar — que é servido o Brunch Clandestino.
As opções mudam a cada edição, mas mantendo sempre a filosofia vegetariana. Esta quinta-feira,1 de dezembro, decorreu o primeiro brunch. Houve mescla de ovo com batatas salteadas, panquecas com mel e banana, creme de cenoura e coco, vegetais assados, iogurte com granola e pêra. Inclui ainda café, chá, sumo, pão, doces e bolos caseiros.
À mesa do Brunch Clandestino sentam-se apenas seis pessoas. Pode combinar com amigos e ficar com a refeição só para si, ou então partilhar o espaço com quem também descobriu o segredo. Não existem datas fixas, é no Facebook e no Instragram que informam quando o vão fazer. Ainda assim podem ser marcados eventos extra.
As reservas são feitas pelo email brunchclandestino@nullgmail.com e por mensagem privada no Facebook. Ah, e no final não se esqueça de uma contribuição e não diga que foi na NiT que soube do brunch.