Quando tinha 14 anos Ângelo Morais adorava brincar com os amigos na rua em Lisboa. Um dia começaram “a dar saltos de um lado para o outro”, sem saberem bem o que é que estavam a fazer. Na altura, parkour era uma palavra que nem sequer existia na cabeça dos portugueses.
“Descobrimos alguns vídeos de parkour no YouTube e, a partir daí, começámos a levar a atividade mais a sério e a progredir”, explica à NiT.
Agora, com 24 anos, Ângelo é um dos donos da Spot Real, a primeira academia de parkour do País, que abriu em dezembro de 2015, na zona do Beato em Lisboa — a NiT já passou por lá para testar (sem sucesso) a modalidade.
A pedido da NiT, Ângelo Morais — que tem um certificado de formação para professores, obtido em 2015 no Reino Unido —, foi do miradouro São Pedro de Alcântara até ao Cais do Sodré a fazer parkour, por entre os lisboetas. O percurso e os obstáculos foram filmados com uma mini câmara Go Pro. Nós pedimos para ele a colocar na testa, com uma fita segura e que se adapta à sua cabeça. Ele preferiu pôr a câmara na boca, com um equipamento próprio.