Quando um novo membro entra no Opus Dei, é-lhe imediatamente atribuída uma função. Há menores que se comprometem a dedicar-se à organização, a não namorar e a mortificar-se diariamente. Mas se alguém decide deixar esta instituição que pertence à igreja, a separação não é fácil: muitos desistem porque se afastaram da família, não têm amigos e entregaram todo o seu dinheiro. Chegam mesmo a entrar em depressão.
“Está a chover”, dizem os membros da Maçonaria quando alguém que não pertence ao grupo está ou pode estar a ouvir uma conversa. Há rituais e lojas maçónicas que continuam a não aceitar mulheres.
Catarina Guerreiro reuniu em “O Fim dos Segredos” (editado pela Esfera dos Livros) a história e os pormenores mais desconhecidos destes dois mundos, o que é semelhante em ambos e o que os separa. Durante mais de três anos juntou documentos e falou com mais de 50 pessoas. “Havia quem achasse que eu nunca ia terminar”, conta à NiT. No entanto, garante: “Acabei a investigação no momento em que senti que estava em condições de relatar às pessoas tudo o que se passava nestas duas organizações.”
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