Tupelo, 8 de janeiro de 1935. Elvis Aaron Presley nasceu às 4h35 da madrugada, num parto difícil e que resultou na morte do seu irmão gémeo, Jessie Garon. Numa pequena cidade do interior dos EUA, Elvis cresceu no meio dos destroços de um furacão que destruiu a sua cidade, teve de lidar com a prisão do pai e com as muitas dificuldades económicas da família.
É bem provável que os primeiros episódios da minissérie de Elvis Presley regressem ao estado do Mississippi, onde o artista passou os primeiros anos de vida. A viagem seguinte é expectável: de Tupelo para Memphis, para onde se mudou quando tinha 13 anos, e de Memphis para, bem, todas as partes do planeta. Depois do lançamento do primeiro álbum em 1956, Elvis tinha o mundo a seus pés.
Os estúdios Weinstein Company anunciaram que estão a preparar uma minissérie de oito a dez episódios sobre o rei do rock. A obra vai inspirar-se no livro de Dave Marsh, “Elvis”, publicado em 1982. A série televisiva ainda não tem nome, elenco definido, nem sequer foi vendida a um canal. Como é que sabemos que vai para a frente? Suspeitamos: os estúdios Weinstein Company pertencem aos irmãos Harvey e Bob Weinstein, responsáveis por obras emblemáticas como “O Discurso do Rei” (2010) ou “O Artista” (2011). Tem tudo para correr bem.
Na lista de produtores executivos, Priscilla Presley, ex-mulher de Presley, já se associou ao projeto, assim como Jerry Schilling, amigo de Elvis, e David Glasser, produtor cinematográfico (“A Grande Aventura de Pee Wee”, 1985; “À Procura de Uma Estrela”, 2015).
Para a realização desta minissérie, os irmãos Weinstein vão poder utilizar a casa de Elvis Presley, atualmente adaptada a museu, assim como aceder ao arquivo pessoal do artista — onde se incluem peças de roupa, automóveis e até os seus dois aviões.
“Até hoje, Elvis é um dos poucos que estão à altura da palavra ‘ícone’”, disse em comunicado Harvey Weinstein, fundador da Weinstein Company. “É um dos artistas mais celebrados de todos os tempos e a sua influência ultrapassa a música que ele criou. O fascínio das pessoas pela sua história vai além dos palcos.”